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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Especialista em Docência do Ensino Superior pela Fibh e graduado em História pelo Centro Universitário de Belo Horizonte. Atualmente é professor do ensino médio. Tem experiência na área de História, com ênfase em História da tecnologia na educação.

sábado, 30 de julho de 2011

BEIÇO NO MUNDO

Ruy Castro em sua coluna diária no jornal Folha de S.Paulo, no dia 29/07/11, fez comentários sobre a situação EUA. Eu devo dizer, que ao ler sua coluna me surpreendi ao ver meus pensamentos impressos de forma clara e objetiva e, como não podia deixar de ser, resolvi transcreva-la aqui.


A velha Hollywood (1915-1965) nos ensinou que tudo nos EUA era maior, melhor, mais limpo, justo, ético, honesto, adulto, moderno, eficiente e perfeito do que os outros países. Também pudera – os americanos eram o povo mais bonito, forte, corajoso, engenhoso e talentoso do mundo. Onde mais as pessoas saíam cantando e dançando pelas ruas com naturalidade e ao som de uma enorme orquestra invisível?
E quem cavalgaria melhor e tinha os cavalos mais velozes? O cowboy americano. Não havia índio ou mexicano que o capturasse, exceto à traição, coisa que, alias, eles viviam fazendo (e o cowboy americano era incapaz). O mesmo se aplicava ao soldado americano em relação aos alemães e japoneses – quem era o mais heróico, o mais desprendido, o mais inteligente? E a Marinha americana? Quem tinha porta-aviões mais imponentes? Quem usava camisas de manga curta mais brancas? E quem mais tinha milhares de marinheiros que sabiam sapatear?
Nos filmes, víamos maravilhas que faziam parte do dia a dia dos americanos e de ninguém mais: cerveja em lata, barbeadores elétricos, cortadores de grama, trevo rodoviários (filmados de avião), edifícios de 90 andares e naves que iam à lua e voltavam. E quem seria mais poderoso que o governo dos EUA, capaz de movimentar estruturas gigantescas para plantar um exército inteiro em território inimigo a 15 mil km e resgatar um espião a minutos de ser descoberto?
Todas essas eram benesses do poder e da riqueza. De repente, fico sabendo que o dinheiro no caixa do Tesouro americano vai acabar na terça-feira e que a Casa Branca, com uma divida de US$ 14,3 trilhões, ameaça dar o beiço no mundo.
Inacreditável. Como pode o governo americano quebrar? Se acontecer, quem vai pagar a conta da lavanderia que mantinha as camisas brancas?  (Ruy Castro)


Só gostaria de fazer um adendo a estas palavras, onde se lê americano, eu escreveria norte americano. Pois o EUA tirou tanto de nós, por tanto tempo, que já passou da hora de restabelecer a verdade. Nós, habitantes da América, sejamos do sul, do norte ou do centro, também somos Americanos e, ao EUA, resta apenas o “privilegio” de ser norte americano.
E fechem as cortinas, que o espetáculo acabou!!!




terça-feira, 26 de julho de 2011

Sacolas plásticas

Desde que foi implantada a lei proibindo o uso das sacolas plásticas em Belo horizonte, venho me perguntando até que ponto essa lei seria boa, no sentido de preservar o meio ambiente ou não. Devo dizer que nunca fui muito adepto há sua implantação e, cheguei até, me questionar várias vezes se eu não estaria sendo comodista e egoísta.
Mas passados alguns dias, comecei a ouvir nas rádios propagandas contra há lei que proíbe o uso das sacolas plásticas, o que para mim foi um alívio, pelo menos eu não era o único a pensar que por de traz desta lei haviam outros interesses que nem de longe passava pela ideia de preservar a natureza.
Hoje folheando o jornal A Folha de S.Paulo, me deparei com uma matéria assinada por Miguel Bahiense com o titulo: “Sacolas plásticas: em vez de banir, educar.” Nesta matéria Bahiense aborda o tema mostrando que o problema não é a sacola plástica e sim como ela é utilizada e descartada, ou seja, o problema é de educação!
Bahiense continua relatando o exemplo de Blumenau – SC que lançou um projeto para educar os consumidores através das escolas públicas municipais e estaduais e dos próprios vendedores do comercio local.  Assim, segundo Bahiense, 1200 professores estaduais e 2200 professores municipais de Blumenau – SC estariam sendo treinados para instruir seus alunos, através de cartilhas, sobre o uso correto das sacolas plásticas.
Acredito que já passou, no Brasil, o momento de deixarmos que o bem de muitos seja deixado de lado pelo bem econômico e financeiro de poucos. E mais do que isso, é preciso que nós, enquanto povo, paremos de nos deixar levar por aquilo que é mais fácil, prático e cômodo para nós e para o governo. É preciso que comecemos a pensar qual a melhor solução para o nosso futuro e comecemos a cobrar de nosso governantes soluções verdadeiras para os problemas do país, ainda que essas soluções sejam há longo prazo e difíceis de serem realizadas. Chega de remendos!
Baseando-me na minha própria casa, percebo que a única mudança em termos de consumo de sacolas plástica que ocorreu, foi à substituição das mesmas que eram usadas, depois de retidas as compras, nas lixeiras da cozinha e dos banheiros, pelos sacos plásticos que vêm do sacolão ou pelos sacos de lixos plásticos que compramos com a mesma finalidade. Ou seja, a única mudança que houve, foi em benefício dos super mercados, que passaram a economizar por não gastarem com a compra de sacolas para embalar as mercadorias dos consumidores, que têm que lembrar de carregar aquelas sacolas grandes e desajeitadas para os super mercados, sob pena de ter que sair com as compras nas mãos ou pagar dezenove centavos na compra de uma sacola plástica biodegradável.
CHEGA DE DEMAGOGIA!!!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Pesquisadores criam atlas do Brasil colonial na internet



Depois de concluir o doutorado, em 2009, Gil abraçou a tarefa de colocar o território do Brasil dos tempos coloniais na internet. Reuniu 11 professores e bolsistas da UnB e foi atrás de todos os mapas de época digitalizados. A equipe conseguiu arquivos da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, do Exército e de coleções particulares. Ao todo, são mais de 2 mil documentos que mostram a geografia brasileira nos anos que seguiram a chegada de Pedro Álvares Cabral.

Com os mapas prontos, os dados são passados ao programa i3Geo, um software livre criado no Ministério do Meio Ambiente para o georreferenciamento do território brasileiro. “As coordenadas geradas no serviço do Google se transformam em tabelas numéricas. Com elas, o i3Geo refaz o desenho na tela do computador conforme a solicitação do internauta”, detalha Tiago Gil. O programa funciona tal qual o Google Maps, mas com a vantagem de permitir a criação de camadas temáticas, que se apresentam de forma temporal. Assim, a união de mapas do mesmo lugar em diferentes períodos permite a análise da evolução das cidades, entre outras variáveis.

Além disso, o atlas digital pode ser alimentado por outros estudiosos da época colonial, em uma espécie de Wikipedia histórica. “A nossa ideia é lançar o produto com informações mínimas, como a localização das vilas e dos povoados. Depois, outras pessoas poderão, continuamente, completar esse material”, reforça o professor. Uma pessoa que tenha analisado a produção de milho em Minas Gerais no século 18, por exemplo, pode incluir no mapa daquela região o detalhe espacial sobre o plantio do cereal.



Referencia
Trechos retirados da reportagem da jornalista Carolina Vicentin - Correio Braziliense, Publicação: 06/07/2011. Disponibilizado em: http://www.em.com.br/app/noticia/tecnologia/2011/07/06/interna_tecnologia,238062/pesquisadores-criam-atlas-do-brasil-colonial-na-internet.shtml em: 06/07/2011.