tag:blogger.com,1999:blog-39232611606212995072024-03-13T12:10:04.063-03:00História, Tecnologia e EducaçãoJosimarhttp://www.blogger.com/profile/03718233649365071472noreply@blogger.comBlogger40125tag:blogger.com,1999:blog-3923261160621299507.post-63671850002917207032014-10-03T19:17:00.000-03:002014-10-03T19:20:51.418-03:00<div class="MsoNormal">
<b>A ditadura das tecnologias digitais de informação e
comunicação (TDIC) no Brasil, e suas influências na educação brasileira </b></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Este artigo se propõe a discutir sobre as pesquisas que
envolveram tanto o computador, como a internet a partir da segunda metade do
século XX no Brasil. Assim, buscou-se contextualizar o momento brasileiro em que essas pesquisas ocorriam para tentar responder perguntas, como: Qual era a posição
do país frente às tecnologias estrangeiras, em um período em que o Brasil
passava por uma ditadura militar? Por que após o fim da Ditadura Militar no
Brasil, o país se abriu para as tecnologias externas? Como teria ocorrido a
abertura do mercado nacional depois das primeiras eleições diretas para
presidente no país? De que forma a importação de tecnologias digitais de
informação e comunicação (TDIC) para o Brasil, influenciou a vida dos
brasileiros e qual seu impacto na educação do país?</div>
<a href="http://www.fafich.ufmg.br/temporalidades/revista/index.php?prog=mostraartigo.php&idcodigo=325" target="_blank">http://www.fafich.ufmg.br/temporalidades/revista/index.php?prog=mostraartigo.php&idcodigo=325</a>Josimarhttp://www.blogger.com/profile/03718233649365071472noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3923261160621299507.post-38948286646275431812014-06-28T11:53:00.000-03:002014-10-18T06:45:52.575-03:00Cidade de Tiradentes - Minas Gerais<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-tXxQ8hcdrWY/U67SteOEkSI/AAAAAAAABF8/iT7dZzzNVd0/s1600/DSC_0061.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-tXxQ8hcdrWY/U67SteOEkSI/AAAAAAAABF8/iT7dZzzNVd0/s1600/DSC_0061.jpg" height="225" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-size: 9pt; line-height: 150%; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 9pt; line-height: 150%; text-align: justify;">Vista da cidade</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Tiradentes - MG é reconhecida
como a cidade natal de Joaquim José da Silva Xavier, conhecido historicamente
como Tiradentes. Esse fato foi usado em 1889, após a Proclamação de República,
para mudar o nome da então cidade de São José Del Rey para cidade de
Tiradentes. Segundo relatos, Joaquim José da Silva Xavier teria nascido em 1746
na fazenda do Pombal, nas proximidades da antiga vila de São José Del Rey. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-4QOpEFdau7Q/U67Ug3Xs0rI/AAAAAAAABG0/WIiV5U8rz3k/s1600/DSC_0041.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-4QOpEFdau7Q/U67Ug3Xs0rI/AAAAAAAABG0/WIiV5U8rz3k/s1600/DSC_0041.jpg" height="225" width="400" /></a></div>
<span style="font-size: x-small;">Marco da Estrada Real</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-Shqf-HxVN_Q/U67S-lduz1I/AAAAAAAABGI/VypMLOlsOPE/s1600/DSC_0055.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-Shqf-HxVN_Q/U67S-lduz1I/AAAAAAAABGI/VypMLOlsOPE/s1600/DSC_0055.jpg" height="225" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;"> </span><span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">Interior
da Casa de Pedra</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Tiradentes - MG, é uma pequena
cidade aconchegante e repleta de atrações turísticas para todas as idades. Seus
visitantes encontrarão um conjunto arquitetônico preservado com seu casario e
igrejas do século XVIII, alguns museus, atrações como: a Estrada Real, passeios ecológicos a pé, de bike ou a cavalo, escaladas na Serra de São José, visitas guiadas com direito a descida
de rapel em uma gruta chamada Casa de Pedra e muitas lojas - vendendo artesanato, doces e lembrancinhas que vão desde imãs de
geladeiras até camisetas e bonés - espalhadas por toda a cidade. A gastronomia em Tiradentes é um capítulo a
parte uma vez que desde 1997 a cidade promove anualmente o festival de
gastronomia, o que proporciona aos visitantes, durante todo o ano, uma
alimentação de alta qualidade e muito saborosa.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-IlDqiOTCork/U67TBphNtMI/AAAAAAAABGM/IBEFd1jNbgo/s1600/DSC_0362.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-IlDqiOTCork/U67TBphNtMI/AAAAAAAABGM/IBEFd1jNbgo/s1600/DSC_0362.jpg" height="300" width="400" /></a><!--[endif]--></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"> Museu do
Automóvel <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A 7 KM de Tiradentes, fica o
distrito de Bichinhos que pertence a cidade de Prados- MG, que é um excelente
passeio turístico para quem está em Tiradentes. Além da magnífica paisagem
durante o trajeto, o visitante poderá visitar o Museu do Automóvel que fica na
estrada de acesso a Bichinhos. O distrito ainda reserva a seu visitante um
artesanato variado, uma cachaçaria e restaurantes com comidas típicas. Em Bichinhos
encontra-se também a Igreja setecentista de Nossa Senhora da Penha, e seu
casario pitoresco. É um passeio que eu recomendo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-HlAnj2-Cn84/U67TE6TKckI/AAAAAAAABGc/CxMXaTpN8c0/s1600/DSC_0389.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-HlAnj2-Cn84/U67TE6TKckI/AAAAAAAABGc/CxMXaTpN8c0/s1600/DSC_0389.jpg" height="400" width="300" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13px; line-height: 20px;"> </span><span style="font-size: 13px; line-height: 20px;">Pátio de acesso a senzala</span><span style="font-size: 13px; line-height: 20px;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-HfsvOFX0-kg/U67TF5cnSZI/AAAAAAAABGk/zLtxF7geL4E/s1600/DSC_0384.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-HfsvOFX0-kg/U67TF5cnSZI/AAAAAAAABGk/zLtxF7geL4E/s1600/DSC_0384.jpg" height="300" width="400" /></a><!--[endif]--></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"> Interior da senzala<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Voltando a Tiradentes, eu gostaria
de chamar a atenção para o Museu do Padre Toledo que, na minha opinião, tem
como principal atração a própria casa. Apesar do acervo do Museu ter pinturas,
esculturas, oratórios e vários outros itens. Bom, porquê eu digo isso? Porque
em um de seus pátios internos, descendo as escadas, o visitante se depara com uma
pequena senzala que, infelizmente encontra-se trancada. Contudo, como há uma
iluminação interna, é possível olhar através das aberturas de sua janela e
porta e ter uma boa visão do seu interior. Só pelo fato de ser uma das três
senzala "preservadas" que eu conheço em Minas, já vale a visitação. Vale
ressaltar que ela não é só uma senzala preservada, ela é uma senzala em uma
casa paroquial do séculos XVIII, o que faz que ela tenha um valor histórico
muito grande. Porém, fiquem atentos ao visitar a casa do Padre Toledo, senão a
senzala passará despercebida, até porquê, os guias da casa não fazem a menor
questão de mostrá-la e, ao chegar na escada que dá acesso ao pequeno pátio onde
ela se encontra, você se deparará com uma placa afixada em um portão na qual
está escrito "acesso restrito", o que acaba inibindo o visitante de
descer as escadas. Só que o acesso restrito está do portão para dentro e não ao
pátio.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Na praça central o turista
encontra um ponto de apoio ao turista onde você poderá pegar gratuitamente um
mapa com as principais atrações turísticas da cidade. A Igreja de São João
Evangelista está fechada para restauração, mas as demais
atrações como a Igreja Nossa Senhora do Rosário, considerada a mais antiga da
cidade, a Igreja matriz de Santo Antônio, o Museu da Liturgia e a Cadeia que agora abriga o Museu de Sant'Ana e, foi restaurada e reaberta a visitação a partir de 09/2014 estão liberadas para visitação.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-xLVkdDRGaMk/U67TDkP96OI/AAAAAAAABGU/kfnJbnAKajI/s1600/DSC_0418.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-xLVkdDRGaMk/U67TDkP96OI/AAAAAAAABGU/kfnJbnAKajI/s1600/DSC_0418.jpg" height="400" width="300" /></a><!--[endif]--></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Fachada
da fabrica de chopp</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Para os amantes de um bom chopp a
cidade conta com uma fabrica que promove visitações guiada na Av. Governador
Israel Pinheiro sentido São João Del Rey depois da estação de trem.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="text-align: justify;">No mais é só consultar o
calendário de eventos da cidade - que conta com amostra nacional de cinema,
festival gastronômico, encontro de motocicletas, entre outros - e escolher uma data, uma
pousada ou hotel </span><span style="text-align: justify;">que mais lhe agrada</span><span style="text-align: justify;">, fazer a reserva antecipadamente e pegar a estrada para
aproveitar sua estadia na cidade. Há, não deixe de parar em Lagoa Dourada (terra
do rocambole) para experimentar um delicioso rocambole.</span>Josimarhttp://www.blogger.com/profile/03718233649365071472noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3923261160621299507.post-27488585044026896762014-04-21T17:53:00.004-03:002014-04-21T17:53:55.054-03:00'Herói' Tiradentes nunca se colocou a favor da abolição da escravidão e deve ser alvo de piadas<h2 class="color9" style="background-color: white; border: 0px; color: rgb(41, 122, 204) !important; font-family: Arial !important; font-size: 14px !important; margin: 0px; padding: 0px; text-align: right; vertical-align: baseline;">
Luiz Carlos Villalta</h2>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span class="local pg-color5" style="border: 0px; color: rgb(102, 102, 102) !important; display: block !important; font-size: 12px !important; font-weight: bold !important; line-height: normal; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px !important; padding: 0px; text-align: right; vertical-align: baseline;">Especial para o UOL</span><time class="pg-color5" datetime="2014-04-21T06:00" pubdate="" style="border: 0px; bottom: 0px; color: rgb(102, 102, 102) !important; display: block !important; float: left; font-size: 12px; line-height: normal; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 10px !important; padding: 0px; position: absolute; vertical-align: baseline; width: 600px;"><span class="data" style="border-right-color: rgb(230, 230, 230); border-right-style: solid; border-width: 0px 1px 0px 0px; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px 6px 0px 0px; padding: 0px 7px 0px 0px; vertical-align: baseline;">21/04/2014</span>06h00</time></div>
<div style="border: 0px; font-family: Arial; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: #444444; color: white;">Joaquim José da Silva Xavier é um daqueles heróis que "colaram" na memória popular.</span></div>
<div style="border: 0px; font-family: Arial; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: #444444; color: white;">Enforcado aos 21 de Abril de 1792, foi entronizado no panteão nacional pela República e muito especialmente cultuado sob a última ditadura que vivemos, entre 1964 e 1985. O fato de ter sido um militar de tropa paga, com patente de alferes (leia-se, subtenente), certamente tem a ver com essa entronização e a exacerbação das celebrações em sua homenagem.</span></div>
<div style="border: 0px; font-family: Arial; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: #444444; color: white;">Talvez sua naturalidade mineira tenha colaborado para reforçar esse processo de mitificação, que poderia ter alcançado personagens militares de outros movimentos do passado colonial de maior enraizamento social e impacto político, como foram a Conspiração dos Alfaiates, na Bahia, em 1798, e a Revolução Pernambucana, de 1817. Arrisco a conjecturar, portanto, que a celebração do alferes Tiradentes exprime a importância que Minas Gerais teve e tem na vida política nacional - e, alto lá, aqui quem escreve é um paulista, com muito orgulho.</span></div>
<div style="border: 0px; font-family: Arial; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: #444444; color: white;">A importância de Minas, porém, é insuficiente para o fato de Tiradentes ser um "herói" verdadeiramente popular. Explicaria apenas o empenho das elites em celebrá-lo, mas não o da população em geral.</span></div>
<div style="border: 0px; font-family: Arial; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: #444444; color: white;">O entendimento dessa popularidade certamente tem a ver com o perfil, as contradições e a trajetória do próprio personagem. Ele, como já demonstrou Kenneth Maxwell, esteve longe de ser o líder da Conspiração Mineira de 1788-89, ou um pobretão em meio à gente bem posicionada socialmente.</span></div>
<div style="border: 0px; font-family: Arial; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
</div>
<div class="gera-modulo citacoes" style="border-color: rgb(230, 230, 230); border-style: solid; border-width: 1px 0px; margin: 15px 0px; overflow: hidden; padding: 15px 0px; position: relative; vertical-align: baseline;">
<blockquote class="" style="border: 0px; margin: 0px 0px 30px; padding: 0px; position: relative; quotes: none; vertical-align: baseline;">
<span class="pg-sprites1 abre aspas" style="background-color: #444444; background-image: url(http://imguol.com/c/_layout/v1/_geral/sprites/projeto-grafico/sprites1-1.png) !important; background-position: 0% -1601px; border: 0px; display: inline-block; font-family: Arial; font-size: 18px; font-style: italic; height: 18px; line-height: 22px; margin: 0px; padding: 0px; position: relative; vertical-align: baseline; width: 23px;"><span style="color: white;"><div style="text-align: justify;">
</div>
</span></span><span class="frase" style="border: 0px; display: block; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 10px 0px 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="background-color: #444444; color: white;">Tiradentes jamais se colocou a favor da abolição da escravidão, como bradam algumas lideranças políticas mineiras e magistrados pátrios da atualidade</span></span><cite style="border: 0px; display: block; font-family: inherit; font-size: 12px; font-style: normal; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 16px; margin: 0px; padding: 15px 0px 30px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="background-color: #444444; color: white;"><span class="color13 author" style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: bold; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Luiz Carlos Villalta,</span> professor da UFMG, sobre a imagem popular de Joaquim José da Silva Xavier</span></cite></blockquote>
<div class="interacao" style="border-color: rgb(230, 230, 230); border-style: solid; border-width: 1px 1px 0px 0px; bottom: 0px; display: inline-block; margin: 0px; padding: 0px; position: absolute; right: 0px; vertical-align: baseline;">
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; -webkit-transition: background-color, color; border-left-color: rgb(230, 230, 230); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; display: inline-block; height: 35px; speak: none; text-align: justify; transition: background-color, color; vertical-align: middle; width: 55px;">
<a class="pg-share-icon-twitter h-pg-color1 color13 pg-bgcolor1 h-bgcolor13" href="http://noticias.uol.com.br/opiniao/coluna/2014/04/21/heroi-tiradentes-nunca-se-colocou-a-favor-da-abolicao-da-escravidao-e-deve-ser-alvo-de-piadas.htm?fb_action_types=og.recommends&fb_source=aggregation&fb_aggregation_id=288381481237582#" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; -webkit-transition: background-color, color; border-left-color: rgb(230, 230, 230); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; display: inline-block; font-family: uolicons; font-size: 15px; height: 35px; line-height: 35px; speak: none; text-align: center; text-decoration: underline; transition: background-color, color; vertical-align: middle; width: 55px;" target="_blank"><span style="background-color: #444444; color: white;"><br /></span></a></div>
</div>
</div>
<div style="border: 0px; font-family: Arial; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
</div>
<div style="border: 0px; font-family: Arial; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: #444444; color: white;">Tiradentes tinha fortuna equiparável ao do magistrado Tomás Antônio Gonzaga e pertencia a uma família importante da região do Vale do Rio das Mortes. Jamais se colocou a favor da abolição da escravidão, como bradam algumas lideranças políticas mineiras e magistrados pátrios da atualidade, para escárnio dos historiadores e frenesi nos embates políticos.</span></div>
<div style="border: 0px; font-family: Arial; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: #444444; color: white;">Todavia, foi o maior ativista do movimento e aquele que o levou da esfera privada, das reuniões secretas, para o espaço público, corporificado nos caminhos, nas tavernas, nas casas das meretrizes etc.</span></div>
<div style="border: 0px; font-family: Arial; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: #444444; color: white;">Um tipo meio fanfarrão, é certo. Mas, ao mesmo tempo, um personagem capaz de juntar, no discurso político, a consciência de ser um homem de origem europeia nascido na América (como se diria à época, um "mazombo"), propugnando o direito e a capacidade de gente como ele participar do governo, à denúncia da espoliação colonial materializada no monopólio comercial metropolitano e no arrocho tributário.</span></div>
<div style="border: 0px; font-family: Arial; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: #444444; color: white;">Foi igualmente hábil e lúcido para misturar textos e autores diferentes, indo do padre Antônio Vieira - um jesuíta, o maior orador sacro que já passou pelo púlpito cristão - ao abade Raynal, grande filósofo das luzes, passando ainda por um livro que continha leis do nascente Estados Unidos da América.</span></div>
<div style="border: 0px; font-family: Arial; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: #444444; color: white;">Boquirroto, arguto, mediador cultural, Tiradentes conseguia ainda cultivar amizades entre homens marcados por ressentimentos mútuos, como o padre José da Silva Rolim (contrabandista, comerciante de escravos, concubinário e valentão) e o contratador de impostos Joaquim Silvério dos Reis (o traidor, nosso "Judas"!).</span></div>
<div style="border: 0px; font-family: Arial; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: #444444; color: white;">Foi capaz, ademais, de superar ele mesmo inimizades, como aquela que norteava sua relação com Tomás Antônio Gonzaga. Teve a hombridade de não incriminar seus companheiros de infortúnio quando os conspiradores foram presos.</span></div>
<div style="border: 0px; font-family: Arial; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
</div>
<div class="gera-modulo citacoes" style="border-color: rgb(230, 230, 230); border-style: solid; border-width: 1px 0px; margin: 15px 0px; overflow: hidden; padding: 15px 0px; position: relative; vertical-align: baseline;">
<blockquote class="" style="border: 0px; margin: 0px 0px 30px; padding: 0px; position: relative; quotes: none; vertical-align: baseline;">
<span class="pg-sprites1 abre aspas" style="background-color: #444444; background-image: url(http://imguol.com/c/_layout/v1/_geral/sprites/projeto-grafico/sprites1-1.png) !important; background-position: 0% -1601px; border: 0px; display: inline-block; font-family: Arial; font-size: 18px; font-style: italic; height: 18px; line-height: 22px; margin: 0px; padding: 0px; position: relative; vertical-align: baseline; width: 23px;"><span style="color: white;"><div style="text-align: justify;">
</div>
</span></span><span class="frase" style="border: 0px; display: block; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 10px 0px 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="background-color: #444444; color: white;">Celebremos o Tiradentes, e sempre nos lembremos que, como muitos de nós, ele 'carregou algo na cabeça', isto é, foi corno</span></span><cite style="border: 0px; display: block; font-family: inherit; font-size: 12px; font-style: normal; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 16px; margin: 0px; padding: 15px 0px 30px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="background-color: #444444; color: white;"><span class="color13 author" style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: bold; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Luiz Carlos Villalta,</span> professor da UFMG, sobre Joaquim José da Silva Xavier</span></cite></blockquote>
<div class="interacao" style="border-color: rgb(230, 230, 230); border-style: solid; border-width: 1px 1px 0px 0px; bottom: 0px; display: inline-block; margin: 0px; padding: 0px; position: absolute; right: 0px; vertical-align: baseline;">
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; -webkit-transition: background-color, color; border-left-color: rgb(230, 230, 230); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; display: inline-block; height: 35px; speak: none; text-align: justify; transition: background-color, color; vertical-align: middle; width: 55px;">
<a class="pg-share-icon-twitter h-pg-color1 color13 pg-bgcolor1 h-bgcolor13" href="http://noticias.uol.com.br/opiniao/coluna/2014/04/21/heroi-tiradentes-nunca-se-colocou-a-favor-da-abolicao-da-escravidao-e-deve-ser-alvo-de-piadas.htm?fb_action_types=og.recommends&fb_source=aggregation&fb_aggregation_id=288381481237582#" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; -webkit-transition: background-color, color; border-left-color: rgb(230, 230, 230); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; display: inline-block; font-family: uolicons; font-size: 15px; height: 35px; line-height: 35px; speak: none; text-align: center; text-decoration: underline; transition: background-color, color; vertical-align: middle; width: 55px;" target="_blank"><span style="background-color: #444444; color: white;"><br /></span></a></div>
</div>
</div>
<div style="border: 0px; font-family: Arial; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
</div>
<div style="border: 0px; font-family: Arial; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: #444444; color: white;">Morreu, por fim, como um mártir. D. Maria I, que o condenou à forca e ao esquartejamento, num julgamento de cartas marcadas, procurou representar a si mesma como Maria Santíssima, na medida em que comutou a pena de morte para todos os outros condenados.</span></div>
<div style="border: 0px; font-family: Arial; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: #444444; color: white;">Tiradentes, por sua vez, morreu resignado, traído e supliciado, em grande paralelo com Jesus Cristo. Figura melhor para cair no gosto popular não haveria! Um autêntico brasileiro <em style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">avant-la-lettre</em>. Traduzindo, antes que houvesse uma identidade brasileira constituída e oposta à lusitana, ele trazia os "cacos" que seriam juntados ao longo dos séculos 19 e 20 e que fazem parte do que entendemos como o "ser nacional".</span></div>
<div style="border: 0px; font-family: Arial; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: #444444; color: white;">Celebremos, portanto, o Tiradentes. E sempre nos lembremos que, como muitos de nós, ele "carregou algo na cabeça". Isto é, foi corno, ao mesmo tempo em que prometia pagamento às prostitutas para depois da Revolução. Quer melhor brasileiro do que este, justamente alguém que, como nós mesmos, merece ser alvo de nossas próprias piadas?</span></div>
<div style="border: 0px; font-family: Arial; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: #444444; color: white;"><span style="font-size: x-small;">Disponível em:</span> <span style="font-size: x-small;">http://noticias.uol.com.br/opiniao/coluna/2014/04/21/heroi-tiradentes-nunca-se-colocou-a-favor-da-abolicao-da-escravidao-e-deve-ser-alvo-de-piadas.htm?fb_action_types=og.recommends&fb_source=aggregation&fb_aggregation_id=288381481237582 - Acesso em: 21/04/2014</span></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
Josimarhttp://www.blogger.com/profile/03718233649365071472noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3923261160621299507.post-78970859023761982912014-04-21T17:45:00.000-03:002014-04-21T17:45:36.577-03:00Uma Breve Perspectiva do Cenário Educativo Brasileiro no Século XXI<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Desde o
advento dos computadores pessoais no inicio da década de 1980, e
posteriormente, da internet na década de 1990, muito se tem especulado sobre
seu impacto na educação formal. Ainda hoje, passados mais de trinta anos do
início dessa discussão, muitas duvidas continuam a "assombrar" os
profissionais da educação. De fato, se pegarmos textos sobre o assunto datados
do final do século XX, como o do Prof. Moacir Gadotti, "Perspectivas
Atuais da Educação", no qual, segundo ele, naquele momento, "...
muitos educadores, perplexos diante das rápidas mudanças na sociedade, na
tecnologia e na economia, perguntam-se sobre o futuro de sua profissão, alguns
com medo de perdê-la sem saber o que devem fazer."<a href="file:///C:/Users/Josimar/Desktop/JOSIMEND/ISEIB/Exerc%C3%ADcio%202014%202.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>, constataremos
que, em muitos aspectos, essa situação permanece inalteradas, ou muito pouco se
modificou. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Analisando os
avanços tecnológicos alcançados até o momento em que o Prof. Moacir Gadotti escreve,
e comparando com as inúmeras possibilidades de conexão e acesso a <i>internet</i> que temos na atualidade, além
da facilidade de transporte e manuseio de equipamentos, como: <i>tables, ultrabooks, smartfones, </i>chegaremos
a conclusão de que no ano 2000, as </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">tecnologias digitais de informação
e comunicação - TDIC<a href="file:///C:/Users/Josimar/Desktop/JOSIMEND/ISEIB/Exerc%C3%ADcio%202014%202.docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> ainda estavam engatinhando.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Entretanto,
apesar de todo desenvolvimento da tecnologia que presenciamos nos últimos
trinta anos, a afirmação de Gadotti, sobre a perplexidade dos educadores diante
desse "novo" e impreciso quadro educacional, em muitos casos, ainda
se faz uma realidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">No Brasil,
especificamente, o que se vê é uma total fatal de interesse do Governo, em destinar
verbas em prol de uma educação de qualidade<a href="file:///C:/Users/Josimar/Desktop/JOSIMEND/ISEIB/Exerc%C3%ADcio%202014%202.docx#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a>.
Os educadores, por sua vez, trazem "na ponta da língua" um discurso
de luta pela qualidade na educação, porém, só saem as ruas em busca de melhores
salários. E, em meio a essa situação, os sucessivos ministros que têm passado
pelo Ministério da Educação, não se cansam de repetir o "mesmo velho
discurso", retórico, que elege as TDIC como a salvadora da educação do
país. Mas, será que somente o uso de computadores e <i>internet</i> nas escolas é suficiente para se alcançar uma educação de
qualidade?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Historicamente
o que se percebe é que as tecnologias por si só, não são capazes de transformar
a realidade educacional em sua volta. Caso contrário relatos como o do
levantamento realizado pela UNESCO, em parceria com o MEC em 2005, em seis
escolas brasileiras, que diga-se de passagem, foram previamente selecionadas
pelas Secretarias de Educação nos estados do Piauí e da Bahia, estados nos
quais foram escolhidas três escolas, respectivamente, e, em que a situação de
descaso e abandono dos equipamentos de informática não seriam uma realidade
isolada no Brasil. Fato que foi evidenciado e </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">documentado da
seguinte forma: "Os equipamentos tecnológicos disponíveis na escola
(computadores, TV e vídeo, antena parabólicas), na sua maioria, adquiridos pelo
Ministério da Educação e distribuídos às escolas, ao longo dos anos sem
renovação, atualização e quase nenhuma manutenção, ficaram obsoletos. Ainda,
apresentavam problemas de acesso à
Internet, inviabilizando o planejamento e a execução de atividades pedagógicas
como o uso desses recursos." <a href="file:///C:/Users/Josimar/Desktop/JOSIMEND/ISEIB/Exerc%C3%ADcio%202014%202.docx#_ftn4" name="_ftnref4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Outro relato que podemos citar</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> é a matéria que foi veiculada pela
revista Veja, em 2007 na reportagem intitulada “O Computador não educa,
ensina”, que tenta expor uma situação que se faz realidade em todo o território
nacional, e foi descrita da </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">seguinte maneira: "As
experiências brasileiras de levar computadores às escolas públicas, até então,
foram um fiasco. Elas esbarraram em dificuldades básicas. A antropóloga
americana Juliane Remold dedicou dois anos à observação de trinta escolas
brasileiras equipadas com computador e traçou um cenário desolador. A metade
das máquinas 55 acumulava pó nos laboratórios porque careciam de manutenção ou
eram ignoradas pelos professores, que muitas vezes não sabiam sequer ligar o
equipamento. O restante dos computadores, mesmo em uso, servia apenas às
burocráticas aulas de informática." <a href="file:///C:/Users/Josimar/Desktop/JOSIMEND/ISEIB/Exerc%C3%ADcio%202014%202.docx#_ftn5" name="_ftnref5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Destarte, se por um lado, podemos dizer que
nos dias atuais, os educadores têm a sua disposição inúmeros recursos que podem
e devem contribuir para a construção de uma educação de qualidade<a href="file:///C:/Users/Josimar/Desktop/JOSIMEND/ISEIB/Exerc%C3%ADcio%202014%202.docx#_ftn6" name="_ftnref6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></a>. Por outro lado, o que se
percebe é que, mais do recursos tecnológicos, é preciso que se forme educadores
conscientes das mudanças provocadas pelo advento e disseminação das TDIC na
sociedade. Precisamos de docentes que estejam preparados, não só para utilizá-la
como recurso didático, mas, mais do que isso, que os utilizem como um instrumento
que possibilite uma renovação constante de sua pratica, e uma aproximação
ascendente na busca da tão sonhada educação de qualidade, ou como escreveu </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Gadotti, o educador deve-se tornar</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">
"... um mediador do conhecimento, diante do aluno que é o sujeito da sua
própria formação."<a href="file:///C:/Users/Josimar/Desktop/JOSIMEND/ISEIB/Exerc%C3%ADcio%202014%202.docx#_ftn7" name="_ftnref7" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Entretanto, para que isso se torne uma
realidade no cenário educativo brasileiro, acredito que, se faz necessário uma reformulação nos cursos
universitários de licenciatura, com o intuito de formar futuros professores
antenados com o contexto pós-moderno que se faz presente neste mundo
globalizado em que vivemos. Professores que sejam capazes de interagir de forma
amigável com as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação – TDIC em seu
cotidiano, ou não, mas que o façam por uma opção consciente, e não por
limitação. Professores que sejam capazes de incluir e capacitar seus alunos
para conviver com a realidade, em que as fronteiras se tornaram tênues e os limites
questionáveis. Pois, ao que parece, só por meio de investimentos no setor e da
conscientização dos atores envolvidos, é que se conseguirá mudar o cenário
atual da educação brasileira, seja em relação à implantação das TDIC, seja na
busca de uma melhor qualidade para a educação.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Referências:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">GADOTTI. Moacir. Perspectivas Atuais da
Educação. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/spp/v14n2/9782.pdf. Acesso
em:27/02/2014. 2000, 11p.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">RIBEIRO, Antonia. CASTRO, Jane Margareth.
REGATTIERI, Marilza Machado Gomes. Tecnologias na Sala de Aula: Uma Experiência
em Escolas Públicas de Ensino Médio. UNESCO/MEC, 2007.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">WEINBERG, Mônica e
RYDLEWSKI, Carlos (2007). O Computador não educa, ensina. Revista Veja, São
Paulo. Ed.Abril, Nº2008, p. 87-9,16 de maio de 2007. Disponível em:
http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx Acesso em: 04/09/2012.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Josimar/Desktop/JOSIMEND/ISEIB/Exerc%C3%ADcio%202014%202.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Gadotti, 2000, p.4<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Josimar/Desktop/JOSIMEND/ISEIB/Exerc%C3%ADcio%202014%202.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> No restante do artigo será usada a
sigla TDIC para se referir as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Josimar/Desktop/JOSIMEND/ISEIB/Exerc%C3%ADcio%202014%202.docx#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a> <span style="font-family: "Arial","sans-serif";">No Brasil, quando se fala em verbas para educação, os governos federais, estaduais e municipais
se limitam a cumprir o mínimo acordado com as agencias internacionais.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn4">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Josimar/Desktop/JOSIMEND/ISEIB/Exerc%C3%ADcio%202014%202.docx#_ftnref4" name="_ftn4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></a> <span style="font-family: "Arial","sans-serif";">RIBEIRO, 2007, p.12-13.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn5">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Josimar/Desktop/JOSIMEND/ISEIB/Exerc%C3%ADcio%202014%202.docx#_ftnref5" name="_ftn5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">WEINBERG, 2007, p.90.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn6">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Josimar/Desktop/JOSIMEND/ISEIB/Exerc%C3%ADcio%202014%202.docx#_ftnref6" name="_ftn6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> É claro que existem no Brasil
municípios que não têm nem energia elétrica, porém, nos grandes centros urbanos
podemos dizer que isso é uma realidade.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn7">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Josimar/Desktop/JOSIMEND/ISEIB/Exerc%C3%ADcio%202014%202.docx#_ftnref7" name="_ftn7" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">GADOTTI. </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">2000, p.8</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
Josimarhttp://www.blogger.com/profile/03718233649365071472noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3923261160621299507.post-2492196419378201962013-09-06T23:17:00.001-03:002013-09-06T23:17:33.736-03:00Sete de setembro de 1822, Independência do Brasil?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-fMRk_rbOm2Q/UiqLxPRYcUI/AAAAAAAAAMA/rP-mH3TmQyI/s1600/independencia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-fMRk_rbOm2Q/UiqLxPRYcUI/AAAAAAAAAMA/rP-mH3TmQyI/s1600/independencia.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #444444;"><span style="color: white;"><span class="apple-converted-space"><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;">Conforme artigo publicado em 1995 </span></span><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;">pela historiadora Maria de Lourdes Viana Lyra, sócia titular do
Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, até o ano de 1825 a data de sete
de setembro de 1822 era inexistente. Segundo Lyra (1995) “até então tinham sido
consideradas as seguintes datas decisivas para o processo: o 9 de janeiro, dia
do Fico; o 3 de maio, dia da inauguração da Assembleia Constituinte Brasileira;
e o 12 de outubro, dia da Aclamação”.<span class="apple-converted-space"> </span>
E assim, graças a aclamação popular, Dom Pedro I foi feito Imperador em
12/10/1822.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="background-color: #444444; font-family: Georgia, serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;"><span style="color: white;">E Lyra (1995) continua, em um levantamento
feito nos jornais e publicações do ano de 1822 não foi encontrado nenhuma
referência sobre a data de o7 de setembro daquele ano. Mesmo porque, o que se
sabe que a data da independência divulgada naquele momento era no dia 12 de
outubro de 1822, e não no dia 07 de setembro. Outro fato interessante, é que os
tais documentos vindos de Portugal, os tais que supostamente Dom Pedro I teria
lido as margens do Ipiranga em 07 de setembro, só teria chegado ao Rio de
Janeiro no dia 22 de setembro de 1822.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #444444;"><span style="color: white;"><span class="apple-converted-space"><span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Georgia, serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;">Então como surgiu a data de 07 de setembro?
Segundo consta essa data foi estrategicamente pensada para restabelecer a
figura do Imperador que vinha se desgastando devido a várias atitudes equivocadas,
como relata Lyra (1995), “</span></span><span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Georgia, serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;">Um
príncipe que se declarara constitucional, que desde o Fico (9 de janeiro de
1821) vinha sendo aclamado até pelos setores mais liberais, que rompera com
Lisboa e convocara eleições para uma Assembleia Constituinte, tão amado que
recebera da Câmara o título de Defensor Perpétuo do Brasil, fora pouco a pouco
se convertendo num tirano. Primeiro, ao dissolver a Assembleia Constituinte,
depois, pela forma violenta com que reprimiu a Confederação do Equador e,
finalmente, pela assinatura do vergonhoso tratado.</span>” <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #444444; font-family: Georgia, serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;"><span style="color: white;">O
Tratado de reconhecimento de independência do Brasil por Portugal, mediado
pelos ingleses que queriam assegurar suas conquistas econômicas em relação ao
Brasil. Tratado esse que Dom Pedro I aceita assinar, e no qual consta que a
independência do Brasil teria sido concedida por Dom João VI que, de forma magnânima
teria aberto mão do seu direto ao trono brasileiro em favor de seu filho. Sendo
assim, a criação de uma data anterior ao Tratado assinado com Portugal, em que
por iniciativa própria, Dom Pedro I teria optado pelo rompimento com a corte
portuguesa era muito bem-vinda. É ai que a partir de 1826, começamos a
encontrar relatos, com o do padre Belchior, que se diz testemunha ocular do
fato. E é em meio a todos esses
acontecimentos que a data de 07 de setembro ganha sentido e importância para
restaurar a imagem do Imperador.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #444444; font-family: Georgia, serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;"><span style="color: white;">Referencia:<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: #444444; color: white;"><a href="http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,a-invencao-do-7-de-setembro,606171,0.htm" style="background-color: #444444;">http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,a-invencao-do-7-de-setembro,606171,0.htm</a></span></div>
<div class="MsoNormal">
Imagem de Pedro Américo.</div>
Josimarhttp://www.blogger.com/profile/03718233649365071472noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3923261160621299507.post-18429500548403535812013-07-27T06:09:00.001-03:002013-07-27T06:09:34.407-03:00Dez dicas para escrever artigos científicos<div class="post-content" style="font-family: 'PT Sans', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<div style="margin-bottom: 15px; text-align: justify;">
<span style="background-color: #444444;"><span style="color: #eeeeee;">Um bom artigo deve conter <strong>uma</strong> (boa) idéia, mas não muitas boas idéias. É importante, portanto, que você tenha claro qual é sua <strong>melhor idéia</strong>. Caso você não tenha apenas uma (boa) idéia, mas sim várias, e queira escrever um artigo, é recomendável optar por uma das alternativas a seguir:</span></span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; text-align: justify;">
<span style="background-color: #444444;"><span style="color: #eeeeee;">(i) hierarquizá-las, para deixar claro qual delas será tratada;</span></span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; text-align: justify;">
<span style="background-color: #444444;"><span style="color: #eeeeee;">(ii) planejar a escrita de vários artigos, cada um sobre uma das suas idéias (nesse caso, é recomendável que você não os escreva simultaneamente, pois isso significa escolher alguma como prioritária, ou seja, significa voltar ao item precedente);</span></span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; text-align: justify;">
<span style="background-color: #444444;"><span style="color: #eeeeee;">(iii) fundir as várias idéias em uma só, que seja consistente, sem ser excessivamente genérica.</span></span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; text-align: justify;">
<span style="background-color: #444444;"><span style="color: #eeeeee;">Com clareza quanto à sua boa idéia e com os resultados finais ou parciais de sua pesquisa à mão, eis dez pontos importantes para compor um bom artigo.</span></span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; text-align: justify;">
<span style="background-color: #444444;"><span style="color: #eeeeee;"><strong>1. Faça um roteiro antes</strong><br />Antes de escrever, elabore um roteiro: tenha uma ideia clara do que você quer demonstrar, confirmar/desmentir, ilustrar, exemplificar, testar, comparar, recomendar etc. O começo, o meio e o fim do artigo devem estar claros para você antes de ele começar a ser escrito. Lembre-se: qualquer autor passa muito mais tempo revendo/reescrevendo (quase sempre mais de uma vez) os diferentes trechos de um texto, do que os escrevendo. Por isso, o roteiro ajuda a compor a primeira versão que, em seguida, será objeto de várias revisões. Não é por acaso que vigora a máxima de que o ofício de pesquisador requer 10% de inspiração e 90% de transpiração.</span></span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; text-align: justify;">
<span style="background-color: #444444;"><span style="color: #eeeeee;"><strong>2. Use a fórmula SVP</strong><br />Valorize a fórmula consagrada de escrita chamada SVP – “sujeito, verbo e predicado”. Escreva “O conselho discutiu a regra”. Não escreva “A regra foi discutida pelo conselho” ou “Foi discutida pelo conselho a regra”. Usar esta fórmula simples de escrita ajuda a tornar o texto claro e preciso, encurta as suas sentenças e diminui a possibilidade de cometer erros de concordância, entre outros.</span></span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; text-align: justify;">
<span style="background-color: #444444;"><span style="color: #eeeeee;"><strong>3. Não especule</strong><br />Evite generalidades, mas abuse dos dados. Generalidades são boas para conversa de mesa de bar. Cada afirmação do seu artigo deve ser capaz de ser respaldada por dados, achados e interpretações encontrados em artigos e textos de outros autores ou na sua própria pesquisa. Não importa tanto o que – ou quem – você usa para respaldar as suas afirmações, nem que você respalde explicitamente cada afirmação, mas elas têm que ter respaldo.</span></span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; text-align: justify;">
<span style="background-color: #444444;"><span style="color: #eeeeee;"><strong>4. Cuidado com os “achismos”</strong><br />“Eu acho”, “eu prefiro”, “o melhor é”, “deve ser”, “tem que ser”, “todo mundo sabe que”, “sempre foi assim”, “a tendência natural é” – nada disso dá respaldo a argumentos usados em textos científicos. Essas expressões indicam manifestações de normatividade, de opção pessoal ou de preferência. Evitar.</span></span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; text-align: justify;">
<span style="background-color: #444444;"><span style="color: #eeeeee;"><strong>5. Trabalhe suas premissas</strong><br />Seja lógico: após o A, vem o B, e não o C ou o D. Releia as suas afirmações e conclusões: veja se elas têm mesmo respaldo empírico e se decorrem logicamente da sua argumentação. É muito comum o uso de expressões como “dessa maneira”, “portanto”, “segue-se que”, “assim”, “conclui-se que” etc., sem que de fato haja relação lógica entre as conclusões e as frases que a precedem. Exemplo: A: “O céu amanheceu sem nuvens.” B: “Sem nuvens não há chuva.” C: “Portanto, não choverá nas próximas semanas.” A está certo; B está certo; C pode até estar certo, mas não decorre de A nem de B. C é uma afirmação ou conclusão que não decorre rigorosamente das afirmações anteriores. Rigorosamente, C é uma suposição, mais do que uma conclusão.</span></span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; text-align: justify;">
<span style="background-color: #444444;"><span style="color: #eeeeee;"><strong>6. Evite sentenças longas</strong><br />Mantenha as suas sentenças curtas. Para isso, a solução é simples: abuse dos pontos finais, pois eles são gratuitos, não estão ameaçados de extinção e organizam o seu texto. Sentenças longas exigem o uso excessivo de recursos como vírgulas, dois pontos, pontos e virgulas, travessões, parênteses etc. Eles são também gratuitos e abundantes, mas quando usados a granel não facilitam a leitura do seu texto. Sentenças longas devem ficar para os que têm um bom domínio da língua, como os detentores do prêmio Nobel (José Saramago) ou mestres da literatura (Machado de Assis). Mas, cuidado com Guimarães Rosa: o uso recorrente de neologismos funciona muito melhor na literatura do que em textos científicos.</span></span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; text-align: justify;">
<span style="background-color: #444444;"><span style="color: #eeeeee;"><strong>7. Leia muito</strong><br />Reserve tempo para sempre ler literatura (romances, contos, novelas, narrativas, poesias etc.), mesmo quando estiver redigindo a sua tese ou dissertação. Ler bons textos é fundamental para aprender a escrever. Procure textos que se relacionem com as suas deficiências de escrita. Por exemplo, os prolixos devem ler João Cabral de Melo Neto, e os muito secos podem escolher Vinicius de Moraes.</span></span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; text-align: justify;">
<span style="background-color: #444444;"><span style="color: #eeeeee;"><strong>8. Não seja preguiçoso</strong><br />Não use apud quando puder se referir diretamente a um autor/texto, pois este é um recurso excepcional. Leia e cite sempre o autor e o texto originais, a não ser que seja um texto antiquíssimo que existe apenas na Biblioteca Nacional de Paris ou que esteja escrito apenas em chinês arcaico ou em aramaico.</span></span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; text-align: justify;">
<span style="background-color: #444444;"><span style="color: #eeeeee;"><strong>9. Utilize citações com boa credibilidade</strong><br />Busque sempre usar como fontes os autores mais reconhecidos, as maiores autoridades no assunto. Não é porque você teve um bom professor que escreveu um artigo ou deu uma boa aula a respeito de um assunto que ele é a referência mundial nesse assunto. Da mesma forma, não se limite a ler e a citar os autores e textos usados pelos seus professores prediletos. Aprenda a usar ferramentas que lhe permitam identificar os autores mais importantes em cada área de saber, inclusive aqueles com quem você não necessariamente concorda. No entanto, os autores não devem ser usados ou citados apenas porque são reconhecidos, mas sim porque são bons e pertinentes à construção de seu texto.</span></span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; text-align: justify;">
<span style="background-color: #444444;"><span style="color: #eeeeee;"><strong>10. Não deixe de publicar</strong><br />Regra de ouro para publicar artigos: “quem não pesquisa, não escreve; quem não escreve, não submete; quem não submete, não é aceito; quem não é aceito, nunca será publicado; quem não é publicado permanece anônimo, e de nada vale um cientista ou intelectual anônimo.”</span></span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; text-align: justify;">
<span style="background-color: #444444;"><span style="color: #eeeeee;">____________________________________________________</span></span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; text-align: justify;">
<span style="background-color: #444444;"><span style="color: yellow;">Texto escrito por Marcel Bursztyn, José Augusto Drummond e Elimar Pinheiro Do Nascimento</span></span></div>
</div>
<div class="meta-info" style="background-color: white; border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; border-color: rgb(224, 222, 222); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; clear: both; color: #333333; font-family: 'PT Sans', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 34px; margin-top: 36px; min-height: 34px; overflow: hidden;">
</div>
Josimarhttp://www.blogger.com/profile/03718233649365071472noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3923261160621299507.post-42060474085001993252013-07-24T07:36:00.001-03:002013-07-24T07:57:10.549-03:00Simon Bolivar - A América também possui personalidades históricas.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-WXQrYRl8amg/Ue-tSDc1HmI/AAAAAAAAALo/8uoSuw5k7AE/s1600/Simon+Boliva.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://3.bp.blogspot.com/-WXQrYRl8amg/Ue-tSDc1HmI/AAAAAAAAALo/8uoSuw5k7AE/s320/Simon+Boliva.jpg" width="239" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: grey; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: black;"><span style="color: white;">MEMÓRIA: Em 24 de julho de 1783 nascia Simon Bolívar. Oriundo da atual
Venezuela, filho de aristocratas espanhóis, Simón Bolívar (1783-1830) foi
figura central da independência das
colônias espanholas na América, ao lado do argentino San Martín. Considerado
como o grande ícone da independência da Venezuela, Colômbia, Peru, Equador e
Bolívia, Bolívar tentou colocar em prática na América idéias de Rousseau, Hobbes
e outros filósofos do Iluminismo. Foi fortemente influenciado pelos ideais das
Revoluções Americana e Francesa. Descrito por seus biógrafos como homem de
pensamento rápido, estratégia mais diplomática e econômica do que bélica, em
seus escritos, como o Manifesto de Cartagena, conclamava os irmãos massacrados
pelos colonizadores espanhóis a uma união política e econômica que desse poder
de barganha a seus produtos no mercado internacional e estatura própria às
nações sul e centro-americanas, que não deveriam mais ser vistas como quintal
das potências centrais.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: black;"><span style="color: white;">O sonho de Simon Bolívar era o de criar, na antiga
área colonial espanhola, poucos e grandes países, unidos em uma confederação.
Na Carta da Jamaica, de 1815, defendia ele: “Eu desejo, mais do que qualquer
outro, ver formar-se na América, a maior nação do mundo, menos por sua extensão
e riqueza do que pela liberdade e glória”.<o:p></o:p></span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="background-color: black;"><span style="color: white;">No entanto, a idéia de
uma América hispânica unida, senão unificada, esbarrou e desmoronou em pouco
tempo face aos interesses estritamente locais das diferentes elites criollas e
pela oposição dos EUA e da Inglaterra. Na verdade, a conquista espanhola havia
criado uma unidade fictícia, retendo sob seu domínio civilizações diversas,
povos diferentes, alojados em células geográficas separadas por imensos espaços<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: black;"><span style="color: white;">Em 1811 Venezuela e Paraguai declaram-se livres. Em
1816 o Congresso de Tucúman declara a independência das Províncias Unidas do
Prata, que se tornarão Argentina e Uruguai, e em 1818 o Chile, com auxílio de
mercenários ingleses ao lado de criollos e população nativa, alcança sua
independência. A Gran-Colômbia reparte-se em Equador, Colômbia e Venezuela. No
início do século XX, a província separatista do Panamá consegue, com auxílio
norte-americano e em troca da cessão do território para a construção do canal
do Panamá, a independência em relação à Colômbia.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: black;"><span style="color: white;">O México torna-se independente em 1821 e, a
princípio, está ligado a ele o território da América Central. Em 1823 formam-se
as Províncias Unidas da América Central que permaneceram unidas por pouco
tempo. No ano de 1831 esfacelam-se em Guatemala, Honduras, Costa Rica, El
Salvador e Nicarágua. Na região insular, o Haiti havia sido original e
conseguira sua libertação em 1804 (que trataremos em outra postagem). Em 1844
surge, na mesma ilha do Haiti, a República Dominicana. Cuba permanece sob
domínio espanhol até 1898, a Jamaica é inglesa até 1962, a Guiana até 1966 e o
Suriname só alcança independência em relação à Holanda em 1975.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: black;"><span style="color: white;">O sonho de Bolívar nunca se concretizou.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="background-color: black; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="color: white;"><br />
Postado por Rodrigo M. equipe <a href="https://www.facebook.com/historiaehistoriografia?directed_target_id=0"><span style="text-decoration: none;">Historia E
Historiografia Brasil</span></a></span></span></div>
</div>
Josimarhttp://www.blogger.com/profile/03718233649365071472noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3923261160621299507.post-50794815081546989072013-07-07T20:13:00.001-03:002013-07-07T20:16:23.725-03:00As sacanagens clericaisQuando o padre Manuel da Nóbrega chegou à Bahia, em 1549, fez questão de manifestar sua insatisfação com a conduta do clero colonial. Os padres viviam atracados com índias, alegando que eram suas escravas<br />
<div id="autor" style="background-color: white; border: 0px; color: #346c76; font-family: 'Trebuchet MS', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Ronaldo Vainfas (<span style="font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit;">1/6/2013)</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6f6f6f; font-family: 'Trebuchet MS', Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<img alt="Velho entrega a uma jovem uma carta de amor no desenho de Carlos Julião (1740- 1811). Amor cortês para as brancas, mãos nos peitos para as negras: as investidas variavam de acordo com os “tipos” de mulheres. (Fundação Biblioteca Nacional)" src="http://www.revistadehistoria.com.br/uploads/docs/images/images/icon30306_058.jpg" style="background-color: transparent;" /> </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6f6f6f; font-family: 'Trebuchet MS', Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: #eeeeee; font-size: 12px;">Velho entrega a uma jovem uma carta de amor no desenho de Carlos Julião (1740- 1811). Amor cortês para as brancas, mãos nos peitos para as negras: as investidas variavam de acordo com os “tipos” de mulheres. (Fundação Biblioteca Nacional)</span> </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6f6f6f; font-family: 'Trebuchet MS', Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O padre Manuel da Nóbrega chegou à Bahia em 1549, à frente de seis inacianos, inaugurando a presença jesuítica na colônia. Em 1553, não teve como esconder seu desalento com a conduta do clero colonial. “A evitar pecados esse clero não veio”, escreveu a outro padre. Queixou-se de que os padres viviam amancebados com as índias, chamadas por ele de “negras da terra”, alegando que eram suas escravas! Além disso, absolviam todo tipo de lubricidade, sem dar qualquer penitência. Era caso de “chorar”, escreveu Nóbrega.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6f6f6f; font-family: 'Trebuchet MS', Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
É claro que ele se referia ao clero secular, não aos quadros da Companhia, “soldados de Cristo”, que levavam a sério a militância apostólica. Quando não a levavam, eram expulsos. Já os “clérigos do hábito de São Pedro” não tinham a mesma formação dos jesuítas ou de outros frades regulares. O paradigma deste julgamento era, em todo caso, a moral cristã, em sua versão católica: sexo é coisa má, só tolerável no matrimônio, e só de vez em quando, para procriar os filhos de Deus.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6f6f6f; font-family: 'Trebuchet MS', Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Nóbrega teria razão ao criticar, em meados do século XVI, os padres que vinham pastorear almas no Brasil? Do ponto de vista da Igreja, tinha toda a razão – e ainda teria se vivesse no século XVII ou no XVIII.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6f6f6f; font-family: 'Trebuchet MS', Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Basta ler a confissão do padre Frutuoso Álvares, o primeiro a se apresentar ao visitador do Santo Ofício, na Bahia, em 29 de julho de 1591. Disse que nos últimos 15 anos tinha cometido “tocamentos torpes” com 40 pessoas, “abraçando, beijando”, a começar por um jovem de 18 anos. Contou que, neste caso, “tocou com as mãos” em sua “natura”, isto é, no seu pênis, provocando, por duas vezes, “polução” (gozo) no “membro viril” do rapaz.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6f6f6f; font-family: 'Trebuchet MS', Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
A linguagem oficial da época é, aliás, saborosa. O pênis era chamado de “natura”, “membro viril”, “membro desonesto”. Desonestidade, por exemplo, era palavra muito usada para designar lubricidade, sensualidade ou, simplesmente, sacanagem. Nos documentos de época já aparece a expressão “fazer as sacanas”. No caso dos tocamentos em que padre Frutuoso era perito, também havia uma expressão em parte familiar: “jogar as punhetas”.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6f6f6f; font-family: 'Trebuchet MS', Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Padre Frutuoso, vigário no Recôncavo da Bahia de Todos os Santos – todos eles! – foi o primeiro a confessar que “fazia sacanas” no Brasil desde o tempo em que serviu na Madeira – a ilha, vale dizer. Estimou em cerca de 100 parceiros, “pouco mais ou menos”, o número de rapazes (sempre jovens) nos quais jogara “as punhetas”. Devem ter sido uns 200 ou 300.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6f6f6f; font-family: 'Trebuchet MS', Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Nóbrega tinha razão ao criticar os padres seculares? Há vários outros exemplos nos papéis inquisitoriais. Padre Jácome de Queiroz também se apresentou, de sua própria iniciativa<em style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">,</em> ao visitador, para confessar que tinha sodomizado duas índias. Alegou que o fez sem querer: como tinha tomado muito vinho, ao achegar-se às meninas, “errou de vaso” e, ao invés de penetrar no “vaso natural”, como devia (?), meteu seu “membro desonesto” no vaso traseiro, por vezes grafado no documento, em latim, <em style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">vas preposterum</em>.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6f6f6f; font-family: 'Trebuchet MS', Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O mais incrível neste caso é que o visitador mal ligou para o fato de que as índias em causa eram duas meninas, uma de 6, outra de 7 anos. Hoje seria caso de pedofilia e abuso sexual de menores. Na época, não passava de sodomia. A questão era saber em que vaso o padre meteu seu “membro viril” e se o fez por escolha ou por acidente. O grande historiador francês Phillipe Ariès esclarece: nesta época, as pessoas viam as crianças como “pequenos adultos”.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6f6f6f; font-family: 'Trebuchet MS', Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Devemos deduzir, desses exemplos, que a lascívia dos padres era típica do clero secular? Nada disso. No século XVIII, o frei franciscano Luís de Nazaré, vigário nas Minas, alegava ser exorcista sem sê-lo e, quando sabia de moças adoecidas e melancólicas, apresentava-se para curá-las, expulsando o demônio. De Bíblia na mão e com seu membro viril à mostra, jogava o “jogo dos punhos”, esfregando o sêmen pelo corpo da “possuída”. Preso pelo Santo Ofício, alegou que fez tudo por luxúria, não por acreditar que o sêmen era capaz de expulsar demônios. Acrescentou que as mulheres do Brasil eram tolas e acreditavam em qualquer coisa. A Inquisição só não disse “tudo bem” porque cassou as ordens sacras do frei.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6f6f6f; font-family: 'Trebuchet MS', Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Também no século XVIII, outro frade regular, pertencente à Ordem das Mercês do Pará, preferia rapazes. Gostava, em particular, de oferecer seu “vaso traseiro” e como por vezes o “vaso sangrava”, ele dizia que estava menstruado. Numa palavra: o frade das Mercês dizia que era mulher, disfarçada de frade. Ele acrescentou, como frei Luís de Nazaré, de Minas, que também os rapazes do Brasil eram tolos, acreditavam em tudo.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6f6f6f; font-family: 'Trebuchet MS', Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Voltando aos padres seculares e aos heterossexuais, Lana Lage, em sua tese de doutorado, tratou dos <em style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">solicitantes ad turpia. </em>Quem eram? Padres, em geral seculares, que no ato da confissão, ou a propósito dela, “cantavam” as mulheres, quando não avançavam nelas. Muitos alegavam que, sendo eles padres, não havia pecado no avanço, Deus perdoava. Outros, tratando com mulheres casadas, diziam que eles, padres, eram ricos, e poderiam regalá-las muito mais que seus maridos. A subversão da doutrina católica era total.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6f6f6f; font-family: 'Trebuchet MS', Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O mais interessante, porém, é que havia uma gradação “sociológica”nas investidas dos <em style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">solicitantes ad turpia</em>: com mulheres “brancas e honradas”, eles vinham com uma conversa amorosa, tipo amor cortês. Um deles mandou uma florzinha entredentes pelas grades do confessionário. Mas com mulheres negras, escravas ou forras, cortesia zero: mãos nos peitos, mãos debaixo da saia.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6f6f6f; font-family: 'Trebuchet MS', Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Trópico dos pecados? Sim. Prova de que a Igreja era conivente com sodomias, pedofilias e abusos sexuais? Não. Só conhecemos tudo isso porque a Igreja Católica tinha aparelhos de vigilância e punição dos padres que subvertiam a moral cristã. Puniam alguns. Os papéis da Inquisição dão a prova. Os jesuítas, por sua vez, quase não aparecem como réus nesses escândalos. <em style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Ad majorem Dei Gloriam</em> – tudo pela glória de Deus. Ou, como diria Gilberto Freyre: “donzelões intransigentes”.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6f6f6f; font-family: 'Trebuchet MS', Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6f6f6f; font-family: 'Trebuchet MS', Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 10px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Ronaldo Vainfas é professor da Universidade Federal Fluminense e autor de <em style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Trópico dos pecados: moral, sexualidade e Inquisição no Brasil</em> (3. ed., Civilização Brasileira, 2010).</div>
Josimarhttp://www.blogger.com/profile/03718233649365071472noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3923261160621299507.post-62609832504057245402013-04-12T22:04:00.001-03:002013-04-12T22:11:28.160-03:00Carlo Ginzburg faz uma leitura histórica consistente sobre o tempo presente.<br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=xr0xOQ48Wzs" target="_blank">http://www.youtube.com/watch?v=xr0xOQ48Wzs</a>Josimarhttp://www.blogger.com/profile/03718233649365071472noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3923261160621299507.post-90935786224712786602013-03-16T07:42:00.000-03:002013-03-16T07:42:28.367-03:00Johann Martin Chladenius<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Hoje descobri que Johann Martin Chladenius, foi muito importante para o desenvolvimento do pensamento histórico. Entretanto, a pergunta que não quer calar é por que nenhum professor da faculdade falou sobre ele durante o curso de história? Fala-se tanto em Escola dos Annales e as mudanças que promoveram na forma de se pensar a história, no entanto esquecem das mudanças promovidas por Chladenius no século XVIII. Mudança essas que influenciam ainda hoje, melhor dizendo, hoje mais do que nunca, o pensamento histórico acadêmico cientifico. Precisamos resgatar o historicismo alemão do ostracismo que lhe foi impostado e contrapor seus ensinamento com os ensinamentos da escola francesa.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-2CpAXZnasJg/UURIEJ3na8I/AAAAAAAAAKY/0sURJhS5wG8/s1600/220px-Johann-Martin-Chladni-01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-2CpAXZnasJg/UURIEJ3na8I/AAAAAAAAAKY/0sURJhS5wG8/s320/220px-Johann-Martin-Chladni-01.jpg" width="213" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;">"Ha uma razão pela qual conhecemos algo dessa maneira e não de outra. Trata-se do ponto de vista a partir do qual se contempla a mesma coisa. (...) Desse conceito decorre que aqueles que contemplam algo a partir de diferentes pontos de vista devam necessariamente construir representações diferentes desse objeto." (Johann Martin Chladenius. In. Koselleck)</span></div>
<br />Josimarhttp://www.blogger.com/profile/03718233649365071472noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3923261160621299507.post-55069777829979719742012-08-02T09:45:00.000-03:002012-08-08T08:44:51.629-03:00ENSINO: ALGO PARA SE PENSAR<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Nos dias atuais a definição de sociedade se tornou
escapadiço. Uma vez que a humanidade se encontra permeada por sociedades
liquidas onde as identidades são fluidas e nas quais as “verdades” são
passageiras e, “para sempre”, ao contrario do cita Bauman<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3923261160621299507#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 16.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><span style="color: blue;">[1]</span></span></span></span></span></a>,
não dura nem vinte anos. Talvez sendo mais correto afirmar que se encontra bem
próximo do que disse Vinicius de Moraes: “Que seja eterno enquanto dure”.</div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A humanidade nos últimos trinta anos sofreu mudanças até
então inimagináveis. Certezas cederam lugar há incertezas, o impossível
tornou-se possível, a ficção saiu do imaginário das pessoas visionárias
tornando-se realidade no mundo factual. A informática ocupou espaços importantes
no dia-a-dia das pessoas e, ao longo de sua curta trajetória, foi se
miniaturizando tornando-se cada dia mais portátil e fácil de carregar.
Celulares, tabletes, ifones, netbooks viabilizaram o acesso a internet móvel
eliminando os fios e ampliando as formas de conexão a Rede Mundial de
Computadores. O que possibilitou às pessoas obter informações sobre os mais
variados assuntos onde quer que ela se encontre.</div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Assim essas mudanças proporcionadas pelas tecnologias
digitais se constituíram a base do mundo pós-moderno em que vivemos, ou como
diria Bauman<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3923261160621299507#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 16.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><span style="color: blue;">[2]</span></span></span></span></span></a>, dessa ”sociedade líquida”,
onde as identidades se tornaram fluidas e movediças. O que Possibilita que as
pessoas tornem-se o que quiserem, ainda que de formar ficcional. Ou como afirma
Bauman (2005), </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 4cm;">
<span style="font-size: 10pt;">a “identidade” só nós é revelada como algo a ser
inventado, e não descoberto; como alvo de um esforço, “um objetivo”; como uma
coisa que ainda se precisa construir a partir do zero ou escolher entre
alternativas e então lutar por protegê-la lutando ainda mais – mesmo que, para
que essa luta seja vitoriosa, a verdade sobre a condição precária e eternamente
inconclusa da identidade deva ser, e tenda a ser, suprimida e laboriosamente
oculta.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 4cm;">
<br /></div>
Desta forma o ser humano fruto da liquidez produzida pela
globalização do conhecimento e da facilidade de informação, se tornou
multifacetado. Analogicamente, pode-se pensar que os membros desta sociedade
liquida se transformam a cada instante conforme a necessidade do momento em que
vivem, resguardando o seu verdadeiro ser em um local que só a eles é dado
acesso, uma espécie de alcova psicológica. O grande problema desta situação é
que em alguns casos as facetas múltiplas da identidade moderna obscurecem a
essência do ser estrategicamente escondido. Assim absurdos ganham ares de
normalidade, o inaceitável passa a ser tolerado e a sociedade passa a ver e
aceitar tudo com resignação. Fato que de alguma forma pode explicar o descaso
em que se encontra a educação.<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Motivo pelo qual encontramos pensadores que na busca por
alternativas para salva a educação brasileira, apresentam soluções no mínimo
milagrosas, como a “Carta de Transdiciplinsridade” <a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3923261160621299507#_ftn3" name="_ftnref3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 16.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><span style="color: blue;">[3]</span></span></span></span></span></a>.
Em um mundo no qual, como diria Marx, “tudo que é solido se desmancha no ar”,
devido à velocidade das transformações provocadas pela parceria ciência e
tecnologia. Como esperar que diretrizes traçadas sob a égide de uma pseudo
Transdisciplinaridade seja a solução de todos os problemas enfrentados na
educação?<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>E o que é pior, como se apoiar
sobre diretrizes traçadas por homens que se sentem acuados pela velocidade que
as tecnologias apreendem nas mudanças dos “fatos”?<span style="font-family: TimesNewRomanPSMT; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: TimesNewRomanPSMT; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"> </span><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Situação que se encontra estampada de forma clara no preâmbulo da mesma
em frases como, “</span>Considerando que a vida está fortemente ameaçada por
uma tecnociência triunfante que obedece apenas à lógica assustadora da eficácia
pela eficácia.<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3923261160621299507#_ftn4" name="_ftnref4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 16.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><span style="color: blue;">[4]</span></span></span></span></span></a>” Ainda que estes homens
sejam Doutores renomados em seus segmentos, não podemos deixar de perceber em
seus escritos o receio do desconhecido. Além do mais, Segundo Roger Chartier<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3923261160621299507#_ftn5" name="_ftnref5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 16.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><span style="color: blue;">[5]</span></span></span></span></span></a> “Aquilo
que é radicalmente novo, com a revolução eletrônica atual, é que não há
processo de aprendizagem transmissível de nossa geração à geração dos novos
leitores.” </div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Desta forma, talvez a grande pergunta a se fazer sobre a
utilização dos princípios impressos nesta Carta de Transdisciplinaridade é se
estes estudiosos já conseguiam antever os rumos que a sociedade tomaria
transformando-se nesta sociedade liquida, multifacetada e globalizada presente na
atualidade. Ou será que eles estavam tentando se proteger de um futuro incerto?
Como deixam transparecer no trecho escrito desta forma, “Considerando que a
ruptura contemporânea entre um saber cada vez mais acumulativo e um ser interior
cada vez mais empobrecido leva à ascensão de um novo obscurantismo, cujas conseqüências
sobre o plano individual e social são incalculáveis.<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3923261160621299507#_ftn6" name="_ftnref6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 16.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><span style="color: blue;">[6]</span></span></span></span></span></a>” Um
novo obscurantismo? E ai a pergunta que não quer calar é, será que o fato que
se apresenta para eles de forma obscura também o é para as gerações dos “novos
leitores” que os sucederam e principalmente para os leitores das gerações
vindouras? Nicolau Sevcenko<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3923261160621299507#_ftn7" name="_ftnref7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 16.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><span style="color: blue;">[7]</span></span></span></span></span></a> traz
uma analogia sobre Albert Einstein que é interessante para se pensar sobre esta
situação.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Quando criança Einstein
passeava de trem e se maravilhava com os faróis das maquinas ao se cruzarem em
um túnel , e, se perguntava o que veria se estivesse em um daqueles fachos de
luz. Ao tentar compartilhar esta ideia com seu pai e seu tio não foi compreendido
por eles que viam apenas dois faróis que tinham a função determinada, porem o
jovem Einstein via ali um manancial de possibilidades ilimitadas. A diferença
entre Einstein e seus parentes é a perspectiva da dimensão do olhar. Se para o
pai e o tio de Einstein todo o contexto da eletricidade era uma inovação, para
ele ,que nascerá em um mundo no qual o seu uso já era um fato, a eletricidade
já não era novidade, mas sim suas possíveis potencialidades. Portanto, o que
para os idealizadores da Carta da Transdisciplinaridade parece obscuro para
outros que tenham uma perspectiva de olhar diferente pode ser uma gama de
possibilidades a ser explorada.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Não obstante, de alguns de seus artigos é possível retirar,
com moderação e consciência do contexto na qual ela foi elaborada, conceitos e
diretrizes que podem ser empregados no ensino formal brasileiro. Uma vez que
muito se fala sobre a utilização de métodos interdisciplinares e transversais
na pratica docente.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O fato é que a aplicação de métodos interdisciplinares e
transversais no ensino de história é quase uma unanimidade entre os docentes.
Porém, o seu uso deve ser feito de forma condizente com o momento de
globalização que se faz presente no mundo hoje.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
No que se refere ao ensino de história, o uso da
interdisciplinaridade é uma constante, uma vez que o docente que atua nesta
área acaba, querendo ou não, tendo que lançar mão de conceitos e métodos
pertencentes as mais diversas áreas de atuação da ciência em prol de alcançar a
compreensão histórica.</div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Contudo, deve-se ter o cuidado de buscar sempre novas formas
de ver o mesmo objeto de estudo com o passar do tempo. Sempre se preocupando em
perceber a visão e os anseios dos estudantes que participarão do processo de
ensino aprendizagem. Pois só através da leitura do momento em curso, das
expectativas dos estudantes, do seus conhecimentos prévios e da influência
destes fatores no cotidiano dos alunos é que será possível agir como
facilitador do conhecimento. Sempre tomando o devido cuidado para não incidir
no “erro”, do passado, de engessar os alunos a partir de conceitos
pré-determinados. Destarte, a interdisciplinaridade e a transversalidade é um
caminho, mas não a solução de todos os problemas da educação.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;">Considerações Finais<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
È triste constatar que uma
reportagem publicada na revista Nova Escola<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3923261160621299507#_ftn8" name="_ftnref8" style="mso-footnote-id: ftn8;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 16.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><span style="color: blue;">[8]</span></span></span></span></span></a>,
dizendo que os cursos de licenciaturas não preparam seus alunos para a
realidade do ensino no Brasil, é verdade. Claro que as instituições através de
seus professores ministram vários conteúdos pertinentes ao curso que se dispõe
a proporcionar. Mas isso é muito pouco para se formar um professor no Brasil
atualmente. O mundo mudou, as pessoas mudaram, as crianças não são mais as
mesmas e as escolas pelo que podemos perceber, continuam as mesmas de cinqüenta
anos atrás, ainda que algumas se vistam com uma roupagem moderna. E o que é
pior, os graduandos dos cursos de licenciaturas saem dispostos a mudar os rumos
da educação do país, mas sem nem se quer conhecer o tamanho do dragão que os
espera fora dos muros da instituições de nível superior.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
Para mudar os rumos da educação brasileira e reconquistar o
respeito e a importância do educador no Brasil é preciso mudar sim, a começar
pelo processo de formação dos graduandos dos cursos de licenciatura. Pois só
através da formação de docentes com uma visão pós-moderna, globalizada, multifacetada,
liquida e conscientes da bagunça em que se encontra a educação no país é que
poderemos dar os primeiros passos rumo a uma melhor educação no Brasil. Até lá,
algumas vozes mais conscientes no decorrer deste processo se levantarão, talvez
preparando, ainda que inexpressivamente, o futuro, para quem sabe um dia, possa
haver educação de qualidade para todos e a sociedade possa redescobrir a
importância que têm os professores para a construção de um mundo melhor e,
consequentemente uma vida melhor.<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
Referencias:<br />
<br />
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Bauman, Zigmunt. A
Sociedade Liquida. Jornal Folha de São Paulo de 22 de maio de 2003. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="font-size: 10pt;">BAUMAN, Zygmunt. Identidades: Entrevista a Bendetto
Vecchi. Rio de Janeiro, 2005, Ed: Jorge Zahar.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="font-size: 10pt;">Carta de
Transdisciplinaridade. Disponível em: </span><a href="http://www.ufrrj.br/.../Arquivo_14_Carta_Transdisciplinaridade_"><span style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">www.ufrrj.br/.../Arquivo_14_Carta_<span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Transdisciplinaridade</span>_</span></a><span style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-themecolor: text1;">.</span><span style="font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">
Acesso em: 25/02/2012.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="font-size: 10pt;">CHARTIER, Roger. A Aventura do Livro: do leitor ao
navegador. Tradução: Reginaldo Carmello Corrêa de Moraes. 2ª Ed. Ed: Unesp –
São Paulo – SP 1998.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="font-size: 10pt;">SEVCENKO, Nicolau. A Corrida Para o Século XXI: No
Loop da Motanha-russa. Ed: Companhia das Letras. São Paulo, 2001. </span></div>
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<br />
<div style="mso-element: footnote-list;">
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3923261160621299507#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><span style="color: blue;">[1]</span></span></span></span></span></a><span style="font-size: x-small;">
<span style="mso-bidi-font-style: italic;">BAUMAN, Zygmunt. A Sociedade Liquida.
Jornal Folha de São Paulo de 22 de maio de 2003</span></span></div>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3923261160621299507#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><span style="color: blue;">[2]</span></span></span></span></span></a><span style="font-size: x-small;">
BAUMAN, Zygmunt. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Identidades: </b>Entrevista
a Bendetto Vecchi. Rio de Janeiro, 2005, Ed: Jorge Zahar.</span></div>
</div>
<div id="ftn3" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3923261160621299507#_ftnref3" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><span style="color: blue;">[3]</span></span></span></span></span></a><span style="font-size: x-small;">
Redigida em Portugal no ano de 1994 no convento de Arrábida por um grupo de
estudiosos.</span></div>
</div>
<div id="ftn4" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3923261160621299507#_ftnref4" name="_ftn4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><span style="color: blue;">[4]</span></span></span></span></span></a><span style="font-size: x-small;">
Carta de Transdisciplinaridade</span></div>
</div>
<div id="ftn5" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3923261160621299507#_ftnref5" name="_ftn5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><span style="color: blue;">[5]</span></span></span></span></span></a><span style="font-size: x-small;">
CHARTIER, Roger. A Aventura do Livro: do leitor ao navegador. Tradução:
Reginaldo Carmello Corrêa de Moraes. 2ª Ed. Ed: Unesp – São Paulo – SP 1998.</span></div>
</div>
<div id="ftn6" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3923261160621299507#_ftnref6" name="_ftn6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><span style="color: blue;">[6]</span></span></span></span></span></a><span style="font-size: x-small;">
Carta de Transdisciplinaridade</span></div>
</div>
<div id="ftn7" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3923261160621299507#_ftnref7" name="_ftn7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><span style="color: blue;">[7]</span></span></span></span></span></a><span style="font-size: x-small;">
SEVCENKO, Nicolau. A Corrida Para o Século XXI: No Loop da Motanha-russa. São
Paulo, 2001.</span></div>
</div>
<div id="ftn8" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3923261160621299507#_ftnref8" name="_ftn8" style="mso-footnote-id: ftn8;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><span style="color: blue;">[8]</span></span></span></span></span></a><span style="font-size: x-small;">
<b>A fragilidade de cursos de Pedagogia e de licenciaturas no Brasil. </b><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Nova Escola Edição </span></span><a href="http://revistaescola.abril.com.br/edicoes-impressas/231.shtml" title="Índice da Edição 231"><span style="color: windowtext; mso-bidi-font-weight: bold; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="font-size: x-small;">231</span></span></a><span style="mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="font-size: x-small;">, Abril 2010.</span></span></div>
</div>
</div>Josimarhttp://www.blogger.com/profile/03718233649365071472noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3923261160621299507.post-68251570661827307402012-05-12T18:19:00.000-03:002012-05-12T18:19:08.929-03:00Mitos da escravidão em Minas são derrubados por pesquisador<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: left;">
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Reportagem de <a href="mailto:jornalismo@uai.com;br"><span style="color: #efb31e;"><span style="color: black;">Gustavo Werneck</span></span></a> - <o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: left;">
<span style="color: #666699; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Publicação:</span><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> 12/05/2012 06:00<span style="color: #666699;">Atualização:</span>
12/05/2012 07:59 - Jornal Estado de Minas</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Nas
novelas de tv, ambientadas nos tempos da escravidão, os negros têm destino
certo: quando não ficam amarrados no tronco apanhando feito cachorro, estão
presos aos grilhões nas senzalas ou preparando quitutes na cozinha da fazenda.
Já na literatura do século 19, comem o pão que o diabo amassou – se é que havia
pão! – no porão das embarcações, encarando “tanto horror perante os céus” –
como escreveu o baiano Castro Alves (1847-1871) no poema Navio Negreiro. Ganhou
força, então, no imaginário popular, a imagem de homens e mulheres humilhados,
vítimas de olhos baixos e impotentes para levantar a voz contra o seu senhor.
Mas novos estudos mostram que a trajetória dos escravos africanos no Brasil tem
muitos mitos e que eles foram, sim, agentes da história e nem sempre submissos.<br />
<br />
Estudioso de tema tão polêmico há mais de 20 anos e autor de vários livros, o
professor de história da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Eduardo
França Paiva conta que os escravos desenvolveram autonomia e até ajuizaram
ações contra os seus proprietários, quando se sentiam lesados. Muitas vezes
levaram a melhor no tribunal, ao defender, por exemplo, que já haviam pago
todas as parcelas de compra de sua liberdade, algo que o senhor contestava. “O
equívoco maior é pensar que os cativos foram vítimas o tempo todo. O 13 de maio
de 1888, lembrado amanhã, data em que a Princesa Isabel (1847-1871) assinou a
Lei Áurea e extinguiu a escravidão no Brasil, serve para discutir o assunto e
corrigir uma série de distorções, muitas delas construídas pelos
abolicionistas”, diz o professor, que segue na próxima semana para Sevilha,
Espanha, onde fará o segundo pós-doutorado, desta vez sobre as Américas
portuguesa e espanhola. <br />
<br />
Nas suas pesquisas, o professor Eduardo, que atua nas áreas da história da
escravidão e das mestiçagens, vem fazendo descobertas surpreendentes. Uma das
mais importantes se refere aos senhores de escravos que, ao contrário do que se
aprende na escola e nos livros didáticos, nem sempre eram brancos. Em Minas, do
início do século 18 a meados do 19, mais de 30% desses proprietários eram
ex-escravos ou descendentes de escravos. Em 1776, conforme as estimativas,
havia na capitania de Minas, então a mais rica e populosa da colônia, com um
comércio conectado com o mundo e efervescência social e cultural, cerca de 300
mil habitantes, sendo 130 mil forros (ex-escravos), 110 mil escravos e 60 mil
brancos. <br />
<br />
“Havia em Minas mais ex-escravos do que escravos, a maior parte mulheres”,
afirma o professor, explicando que somente a partir da segunda metade do século
19, a escravidão passou a ser condenada. “Até então, era legal e legítima, e os
cativos prezavam dois valores fundamentais: queriam ser livres e proprietários
de escravos. Os castigos físicos eram comuns nesses tempos de patriarcado, em
que os pais batiam muito nos filhos”, diz o autor de vários livros, entre eles
Escravidão e universo cultural na colônia, editado pela UFMG, e Escravos e
libertos nas Minas Gerais do século 18, da coleção Olhares/UFMG/Annablume. <br />
<br />
<b>Fortuna<br />
<br />
</b>Entre as personagens mais importantes encontradas nas pesquisas está
Bárbara Aleluia –negra filha de africanos, nascida no Brasil –, uma
pernambucana que viveu em Sabará. “Ela foi uma das mulheres mais ricas da
época, acumulou fortuna com o comércio e outras atividades”, revela. Pinturas
ainda desconhecidas da maioria dos brasileiros mostram negras cobertas de joias
e usando trajes típicos, a exemplo das mulheres africanas, ou andando pelas
ruas com seu séquito. Num livro, Eduardo mostra o retrato de uma baiana, uma
negra enriquecida, que posa em estúdio com seus colares de ouro. <br />
Em Minas, com uma sociedade mais urbana, a situação era bem diferente da
encontrada ao Norte da América Portuguesa. “Aqui havia muitos senhores de
poucos escravos, em média cinco para cada um, bem diferente de Pernambuco e
Bahia, com 30 por um. Outro diferencial mineiro é que nem todos os
proprietários eram ricos”, diz o professor, explicando que, por volta de 1730,
a mineração de ouro já estava em decadência, embora a economia se mantivesse
forte e dinâmica, com um comércio influente e produção agrícola em ascensão. Esse
quadro favorecia a compra da liberdade. <br />
<br />
Para conseguir o seu objetivo, o cativo tinha que ser, antes de mais nada, um
bom negociador, o que significava um acordo com o seu dono sobre a forma de
pagamento. Quem não ganhava a alforria em testamento ou na pia batismal, podia
pagá-la parceladamente, num período de quatro a cinco anos, em prestações
semestrais, num sistema denominado coartação –nesse tempo, o chamado coartado
ficava longe do domínio cotidiano de seu proprietário. Outra forma de ficar livre
era pagando à vista. “O dinheiro para saldar o débito era obtido de diversas
formas. As mulheres dominavam o pequeno comércio, vendendo, nas ruas, doces,
sucos, carnes e outros produtos. Eram muito comuns, nessa época, as ‘negras de
tabuleiro’, que, como mostram também gravuras antigas, saíam pelas vilas e
arraiais vendendo comidas. A prostituição era outro caminho para alcançar a
liberdade”, conta. O artista italiano Carlos Julião (1740-1811) pintou
aquarelas retratando a vida dos recém-chegados da África – e chamados de boçais
por não saberem falar a língua portuguesa – e dos enriquecidos.<br />
<br />
Um dos objetivos do professor é tirar dos escravos e forros o perfil exclusivo
de vítimas e dar-lhes a dignidade de quem construiu sua liberdade e ajudou na
edificação do país. “No Brasil, o cenário de escravos amarrados ao tronco,
sendo chicoteados, é fortemente panfletário, embora o castigo físico tenha
existido em toda a colônia. Enquanto os escravos foram efetivamente agentes da
história, a historiografia brasileira contemporânea continua repetindo
discursos abolicionistas, o que significa exagerar no grau de violência
praticado pelos senhores”, diz o professor, convicto da necessidade de maior
aprofundamento das pesquisas.</span></div>Josimarhttp://www.blogger.com/profile/03718233649365071472noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3923261160621299507.post-44335173746726230102012-05-01T09:31:00.002-03:002012-05-01T09:47:06.079-03:00LEITURA É UM HABITO QUE DEVE SER CULTIVADO.<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;">
<span style="font-size: x-small;">"És um senhor tão bonito<br /> Quanto a cara do meu filho<br /> Tempo tempo tempo tempo<br /> Vou te fazer um pedido<br /> Tempo tempo tempo tempo"</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;">
<span style="font-size: x-small;">(Caetano Veloso)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
Vivemos em um tempo em que o tempo passa tão rapidamente
que, muitas vezes, nem nos damos conta. E em meio a esta velocidade, muitas de
nossas prentenções acabam a espera de um tempo para se concretizarem. Certamente
não precisaríamos de muito tempo para lembrar de algo que queríamos ter feito e
ainda não tivemos oportunidade de fazê-lo, como ler um bom livro, por exemplo.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
Contudo, se paramos e pensamos um pouco, veremos que muito
do nosso tempo "ocioso" passamos em frente a um computador, como
agora, por exemplo. E foi pensando nisto que resolvi compartilhar com vocês um
link de site de leitura, calma, eu sei que a internet está cheia deles, mas
esse traz novidades. O site "leituradiaria.com" além de
disponibilizar a leitura de livros, permite ainda ao leitor escolher quantos
minutos diarios ele quer se dedicar aquela leitura, em quais dias da semana
pretende realizá-la e como se não bastasse, ele envia para seu e-mail a leitura
obedecendo (+/-) o tempo determinado por você e nos dias selecionados</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
Lembremos que a leitura é um exercício para o cérebro e como
tal é indispensável para a nossa saúde mental. Sendo assim, sugiro que se
comece aos poucos, cinco minutos diários, e vá aumentado gradativamente os
minutos de leitura com o decorrer do tempo. Para tanto copie o endereço do site
e cole em seu navegador e boa leitura.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>Josimarhttp://www.blogger.com/profile/03718233649365071472noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3923261160621299507.post-82492068036730545652012-04-15T09:51:00.000-03:002012-04-15T09:51:38.088-03:00Google Art Project chega ao Brasil.<br />
<table align="left" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="margin: auto 4.8pt; mso-cellspacing: 0cm; mso-padding-alt: 0cm 0cm 0cm 0cm; mso-table-anchor-horizontal: margin; mso-table-anchor-vertical: page; mso-table-left: left; mso-table-lspace: 7.05pt; mso-table-rspace: 7.05pt; mso-table-top: 69.05pt; mso-yfti-tbllook: 1184; width: 539px;">
<tbody>
<tr style="mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="background-color: transparent; border: rgb(0, 0, 0); padding: 15pt 0cm; width: 404pt;" valign="top" width="539">
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-element-anchor-horizontal: margin; mso-element-anchor-vertical: page; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-top: 69.05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; text-align: left;">
<span style="color: #d9d9d9; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 217;">O "Google Art Project" acaba de chegar ao Brasil. E você
pode se perguntar: e daí? Criado em 2011 para tornar obras de arte de todo o
mundo mais acessível, o Google Art Project é uma espécie de "Street
View" para museus e galerias. São mais de 150 espaços totalmente
digitalizados em 40 países que, no total, somam mais de 30 mil peças de arte
em alta resolução. Uma verdadeira viagem virtual!<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-element-anchor-horizontal: margin; mso-element-anchor-vertical: page; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-top: 69.05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; text-align: left;">
<span style="color: #d9d9d9; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 217;">Esta semana, o Museu de Arte Moderna de São Paulo e a Pinacoteca do
Estado de São Paulo passaram a fazer parte desse projeto com quase 200 obras
nacionais digitalizadas. O objetivo, além de levar mais cultura para a </span><i><span style="color: #d9d9d9; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9pt; mso-bidi-font-size: 16.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 217;">web</span></i><span style="color: #d9d9d9; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 217;">, é criar a oportunidade para pessoas do
mundo inteiro conhecerem esses acervos. O "Art Project" é uma nova
forma de interação com a arte e complementa as visitas aos mais renomados
museus mundo afora.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-element-anchor-horizontal: margin; mso-element-anchor-vertical: page; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-top: 69.05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; text-align: left;">
<span style="color: #d9d9d9; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 217;">Mais do que as obras em alta resolução, o projeto permite que o
visitante virtual faça um passeio dentro dos museus, sala por sala. Assim, é
possível conhecer exatamente onde cada peça está localizada. Mas, tão bacana
quanto visitar virtualmente essas salas, é saber como essas imagens são
produzidas!<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-element-anchor-horizontal: margin; mso-element-anchor-vertical: page; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-top: 69.05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; text-align: left;">
<span style="color: #d9d9d9; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 217;">Tudo é feito com este "</span><i><span style="color: #d9d9d9; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9pt; mso-bidi-font-size: 16.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 217;">trolley</span></i><span style="color: #d9d9d9; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 217;">", um carrinho que possui quinze câmeras de alta definição em
360º, e recria o ambiente usando exatamente a mesma tecnologia do
"Street View". Algumas imagens atingem os 7 bilhões de pixels,
suficiente para aproximar o zoom e ver detalhes até da tela usada pelo
artista. São detalhes que você talvez nem visse, mesmo que estivesse de
frente para o quadro.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-element-anchor-horizontal: margin; mso-element-anchor-vertical: page; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-top: 69.05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; text-align: left;">
<span style="color: #d9d9d9; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 217;">Alessandro Germano, gerente de novos negócios do Google, comenta que
"você tem essa impressão quando está navegando na ferramenta e consegue
girar e olhar para cima ou para baixo". Ele explica que, "além
disso, há no carrinho três feixes de laser, um na frente e um de cada
lado". Alessandro explica que eles servem para criar uma noção de
distância até uma parede, obstáculo ou obra. Os lasers também ajudam quem
está "pilotando" o carrinho: "A pessoa consegue navegar sem
precisar se preocupar tanto com o trajeto ou com a ação de olhar para o
trajeto", diz.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-element-anchor-horizontal: margin; mso-element-anchor-vertical: page; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-top: 69.05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; text-align: left;">
<span style="color: #d9d9d9; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 217;">Esse mesmo laser serve também para detectar a profundidade de algumas
esculturas e dar ainda mais realismo às imagens captadas. Interessante é que
o "Art Project"não se limita somente a museus e galerias de arte.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-element-anchor-horizontal: margin; mso-element-anchor-vertical: page; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-top: 69.05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; text-align: left;">
<span style="color: #d9d9d9; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 217;">Alessandro diz que no próprio MAM, há o exemplo da escultura dos
gêmeos, que fica do lado de fora do museu. Assim como há palácios e até a
Casa Branca, nos EUA, que "não é tecnicamente um museu, mas é uma
galeria de arte", explica: "Temos exemplos mais radicais, como uma
galeria de arte rupestre nas rochas, na África do Sul, que fica totalmente ao
ar livre e que também está no projeto".<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-element-anchor-horizontal: margin; mso-element-anchor-vertical: page; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-top: 69.05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; text-align: left;">
<span style="color: #d9d9d9; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 217;">No "Art Project", o visitante pode navegar pelas obras
usando o nome do artista, museu, país de origem e até pelo período histórico
da peça. O serviço já está integrado com as redes sociais Google Plus e
também com o Facebook. A ideia é que os usuários criem e compartilhem suas
próprias galerias.<br />
<br />
Quer viajar você também e conhecer, além dos museus nacionais, acervos como o
MoMa, em Nova York ou o Palácio de Versailles, na França?. Divirta-se! </span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-element-anchor-horizontal: margin; mso-element-anchor-vertical: page; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-top: 69.05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; text-align: left;">
<br /></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-element-anchor-horizontal: margin; mso-element-anchor-vertical: page; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-top: 69.05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; text-align: left;">
<br /></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-element-anchor-horizontal: margin; mso-element-anchor-vertical: page; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-top: 69.05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; text-align: left;">
<span style="color: #d9d9d9; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 217;">Obs.: Vale lembrar que aqui no Brasil nós já t<span style="color: #d9d9d9; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 217;">ínhemos acesso ao passeio virtual a vários museus através do site Era Virtual, cujo o link se encontra em nosso blog desde sua criação.</span></span></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<br />
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="color: #d9d9d9; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 217;">
</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 21.2pt 0pt 0cm; text-align: left;">
<br /></div>
<br />
<br />
<table align="left" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="margin: auto 4.8pt; mso-cellspacing: 0cm; mso-padding-alt: 0cm 0cm 0cm 0cm; mso-table-anchor-horizontal: margin; mso-table-anchor-vertical: page; mso-table-left: left; mso-table-lspace: 7.05pt; mso-table-rspace: 7.05pt; mso-table-top: 69.05pt; mso-yfti-tbllook: 1184; width: 539px;">
<tbody>
<tr style="mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="background-color: transparent; border: rgb(0, 0, 0); padding: 15pt 0cm; width: 404pt;" valign="top" width="539">
<span style="color: black;">
</span></td><span style="color: white;">
</span></tr>
<span style="color: white;">
</span></tbody></table>
<span style="color: white;">
</span><br />
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<span style="color: white;">
</span><br />
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 21.2pt 0pt 0cm; text-align: left;">
<br /></div>Josimarhttp://www.blogger.com/profile/03718233649365071472noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3923261160621299507.post-74689508398080094152012-04-05T19:52:00.000-03:002012-04-05T19:52:44.783-03:00Digital x impressoEspalhados pelo chão, empilhados sobre a mesa, em cima das cadeiras, dezenas de livros aguardavam voltar para as estantes, de onde foram retirados por causa de uma pequena obra em casa. Eu acabara de ler no Prosa & Verso uma matéria que me pôs a pensar sobre o futuro deles. Será que teriam utilidade para Alice daqui a uns 15 anos? O debate no suplemento era sobre os efeitos do mundo digital sobre a leitura, a competição entre internet e texto impresso, fazendo lembrar a antiga discussão entre o que Umberto Eco chamou de "apocalípticos e integrados", para definir os que temiam e os que aceitavam a comunicação de massa. No artigo em que procurava desfazer o clima maniqueísta da disputa, Pedro Doria analisava os mais recentes trabalhos que tratam do tema. <br /><br />O apocalíptico dessa história é Nicholas Carr, autor de "A geração superficial: o que a internet está fazendo com os nossos cérebros". Recorrendo ao próprio exemplo, ele confessa que antes passava horas mergulhado em extensos trechos de prosa. "Agora, raramente isso acontece. Minha concentração começa a se extraviar depois de uma ou duas páginas." Na mesma linha, outro intelectual dizia que ninguém mais lê "Guerra e paz" por ser "longo demais". A internet teria mudado nosso jeito de ler, passando de linear, sequencial, para uma forma fragmentada, desatenta, interrompida por hiperlinks. <br /><br />Olhei à minha volta e percebi o quanto havia de volumes "longos demais", que daqui a pouco estariam condenados, segundo essa tendência. Ali estavam "Ulisses", de James Joyce, 888 páginas); "Gênio", de Harold Bloom (828); "Pós-guerra", de Tony Judt (847); "Casa Grande & Senzala", de Gilberto Freyre, 40 edição (668); "Os sete pilares da sabedoria", de T.E. Lawrence (782), entre muitos outros. Será que a humanidade não iria produzir mais uma "Divina Comédia", um "Lusíadas" ou um "D. Quixote"? Será que só haverá lugar para mensagens de 140 toques? Talvez, se estivermos fabricando o que Carr chamou em entrevista a Guilherme Freitas de "leitor distraído, que não lê com profundidade; passa os olhos no texto, lê na diagonal". Decodifica apenas, em vez de "um sofisticado ato de interpretação e imaginação". <br /><br />A questão, porém, é mais complexa, como se depreende do ensaio do professor João Cezar de Castro Rocha na mesma edição. Ele mostra que o advento da palavra impressa causou impacto parecido no universo da palavra falada e escrita. Décadas depois da invenção dos tipos móveis, o livro foi comparado a uma catedral, com um final que se anunciava infeliz: "O livro destruirá o edifício; a imprensa superará a arquitetura." <br /><br />Agora, voltou à moda decretar o fim do impresso. Para quem, como eu, acredita na convergência e não no antagonismo entre as tecnologias de comunicação, o consolo é que os que anunciaram a morte da imprensa e do livro morreram antes. <br />
<br />
<br />Zuenir Ventura, Jornal O Globo do dia 22/04/2012Josimarhttp://www.blogger.com/profile/03718233649365071472noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3923261160621299507.post-2314888860985531992012-03-11T08:36:00.001-03:002012-08-02T09:47:03.192-03:00A Transdisciplinaridade na Sociedade Liquida<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 16.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"> <span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Transdisciplinaridade é o suposto caminho a ser trilhado em meio a uma “sociedade liquida”; ou não. Em um mundo em que, como diria Marx, “tudo que é solido se desmancha no ar”, devido à velocidade das transformações provocadas pela parceria ciência e tecnologia, como traçar diretrizes rumo a uma Transdisciplinaridade?<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>E o que é pior, será que podemos considerar diretrizes traçadas por homens que se sentem acuados pela velocidade que as tecnologias apreendem nas mudanças dos “fatos”, ainda que estes homens sejam Doutores renomados em seus segmentos. Segundo Roger Chartier “Aquilo que é radicalmente novo, com a revolução eletrônica atual, é que não há processo de aprendizagem transmissível de nossa geração à geração dos novos leitores.” (CHARTIER, p93). Em outras palavras, essas mudanças proporcionadas pelas tecnologias digitais que se constituíram a base do mundo pós-moderno em que vivemos, ou como diria Bauman, dessa ”sociedade líquida” era inaudita, o que para Chartier invibialisa a transmissão de qualquer conhecimento das gerações que a antecederam para as gerações que nasceram em meio a esta realidade. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 16.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"> Sendo assim, se utilizarmos um documento que traz um ideal de Transdisciplinaridade que é anterior ao boom das tecnologias digitais de informação e comunicação, temos, no mínimo, que tratá-lo criticamente e buscarmos a consciência do contexto no qual ele foi redigido. Caso contrário corremos o grande risco de propagarmos ideias que não condizem com o mundo em vivemos, se é que isso já não vem acontecendo. Senão, como explicarmos que nos últimos trinta anos a sociedade se transformou abruptamente deixando de ser solida segundo Bauman e passando a ser liquida? Entretanto, se pegarmos uma imagem de uma sala de aula de 1934 e compará-la com a imagem desta mesma sala em 2011 constataremos que quase nada se modificou e o que é pior se assistirmos uma aula nesta sala veremos que os atores são outros mais a aula é praticamente a mesma. A grande pergunta que fica para nós, educadores do século XXI é: O que esta faltando para que a educação se torne liquida e envolva os alunos no seu cotidiano na sala de aula?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"> Hoje em meio a esta sociedade liquida onde as identidades são fluidas e na qual as “verdades” são passageiras e, “para sempre”, ao contrario do escreve Bauman, não dura nem vinte anos, aproximando-se mais do que disse o poeta e compositor Vinicius de Moraes: “Que seja eterno enquanto dure”, devemos sim nos preocupar em pensar e em agir transdisciplinarmente e interdisciplinarmente, porém, muito conscientes do mundo globalizado em que vivemos no qual as informações circulam tornando a sociedade liquida e as identidades moveis.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Referencias:</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="font-size: 10pt;">Carta de Transdisciplinaridade. Disponível em: </span><a href="http://www.ufrrj.br/.../Arquivo_14_Carta_Transdisciplinaridade_"><span style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">www.ufrrj.br/.../Arquivo_14_Carta_Transdisciplinaridade_</span></a><span style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-themecolor: text1;">.</span><span style="font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"> Acesso em: 25/02/2012.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Bauman, Zigmunt. A Sociedade Liquida. Jornal Folha de São Paulo de 22 de maio de 2003. </span><span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="font-size: 10pt;">CHARTIER, Roger. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A Aventura do Livro:</b> do leitor ao navegador. Tradução: Reginaldo Carmello Corrêa de Moraes. 2ª Ed. Ed: Unesp – São Paulo – SP 1998.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>Josimarhttp://www.blogger.com/profile/03718233649365071472noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3923261160621299507.post-89465370698475197412012-02-01T09:38:00.000-02:002012-02-01T09:38:34.753-02:00Empresa de Correios e Telégrafos Brasileira<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 150%;">È no mínimo desolador, ver diariamente através dos veículos midiáticos, políticos do mais auto escalão encher a boca para dizer que o Brasil é a sexta economia mundial e que em 2014 ele será a sede da Copa do Mundo. Digo desolador para tentar manter o mínimo de dignidade de expressão, pois na verdade me vem pelo menos umas seis palavras para descrever esta situação que não seriam muito elegantes.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Falar de nossas deficiências na educação, saúde, segurança e tantas outra deficiências sociais que nos assolam, não seria novidade, pois, tenho lido e ouvido muitos artigos em jornais e reportagens em rádio e televisão sobre elas. Contudo, no atual momento em que a humanidade se encontra, neste mundo pós-moderno, em pleno século XXI, onde as barreiras da comunicação foram ultrapassadas, possibilitando a comunicação entre dois pontos distintos e aleatórios do globo terrestre de forma instantânea, nós brasileiros temos que conviver com uma empresa de correios deficiente.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Como assim? Talvez você esteja se perguntando. É isso mesmo, ou então como chamar uma empresa de correios que em pleno século XXI pede seis dias úteis para enviar uma encomenda registrada de São Paulo-SP para Belo Horizonte- MG? Veja bem, estamos falando de uma remessa entre duas capitais da primeira região do país, se levarmos em consideração o PIB, e não, de duas cidadezinhas de difícil acesso no interior do país. E pior, passado este seis dias a correspondência não é entregue conforme acordado. Ai o destinatário que possui o número de registro da mesma entra em contato com os Correios para reclamar o seu não recebimento, porém, descobre que só o número do registro da encomenda fornecido pela própria ECT não é o bastante para a realização da mesma. Segundo a ECT para que a reclamação seja registrada com sucesso tem que ser fornecido o nome e endereço completo do remetente e do destinatário. <o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Agora, se o número de registro fornecido pela a ECT ao seu usuário não serve para localizar a remessa, para que serve então? Bom, sem entender muito de lei, eu diria que isso fere o Código de Defesa do Consumidor. Sim, pois seria pertinente pensar que o usuário do ECT utiliza o envio registrado acreditando que, caso necessário, através do número fornecido pelos Correios sua correspondência será localizada é entregue a seu destino. Como isso, segundo informações fornecidas pelo sac. da ECT, não é suficiente para tal, acredito que podemos supor que seus usuários estejam sendo induzidos a acreditar em uma inverdade.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ou não?<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Então me respondão, que adianta posar como a sexta economia mundial enquanto a nação brasileira encontra-se repleta de problemas sociais e econômicos? Como a Presidente Dilma vai a Cuba anunciar a destinação de verbas para revitalização de um porto cubano com o único intuito de estimular o comercio entre Cuba e EUA, enquanto nós brasileiros, estamos precisando de verbas para que se promova o bem estar social em nosso país? Será que se esta verba fosse destinada para modernização do sistema postal brasileiro, para saúde, para segurança pública e principalmente para educação, não seria muito melhor para nós enquanto povo e para o país de maneira geral? Pousar como sexta economia é fácil, difícil é conseguir manter este status internamente. E uma coisa é certa, se o país não tem uma estrutura interna consistente, não há como manter sua posição externamente.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 150%;"> É, pensando bem, talvez a ECT não seja culpada e sim vitima da política e dos políticos brasileiro, como a imensa maioria dos brasileiros.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Mas tudo bem seremos a sede da Copa do Mundo em 2014 e tudo irá se resolver. <o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 150%;">ACREDITE SE QUISER!<o:p></o:p></span></div>Josimarhttp://www.blogger.com/profile/03718233649365071472noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3923261160621299507.post-29951523168814204772012-01-02T16:25:00.001-02:002012-01-02T16:27:35.522-02:00A FORMAÇÃO DO ESTADO NACIONAL CHILENO: povo e nação<div align="LEFT"><b><br />
<span style="font-size: small;">Flávia Schettino Marques Gomes*; Luís Filipe Arreguy Soares** <br />
</span><span style="font-family: Courier New,Courier New; font-size: small;"><span style="font-family: Courier New,Courier New; font-size: small;"></span></span><br />
<span style="font-family: Courier New,Courier New; font-size: small;"><span style="font-family: Courier New,Courier New; font-size: small;"><a href="mailto:flavia.schettino@terra.com.br;">flavia.schettino@terra.com.br;</a></span></span></b><b><span style="font-family: Courier New,Courier New; font-size: small;"><span style="font-family: Courier New,Courier New; font-size: small;"> <a href="mailto:luisfas@ig.com.br">luisfas@ig.com.br</a> </span></span></b></div><b><span style="font-family: Courier New,Courier New; font-size: small;"><span style="font-family: Courier New,Courier New; font-size: small;"> </span></span></b><span style="font-family: Courier New,Courier New; font-size: small;"><span style="font-family: Courier New,Courier New; font-size: small;"></span></span><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"></span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">*Graduada em História uniBH, Belo Horizonte, MG; ** Professor do Curso de História uniBH, Belo Horizonte, MG <br />
<br />
Recebido em 30/11/11 – Aprovado em 26/12/11 – Publicado em 30/12/11 <br />
</span></span><b><span style="font-size: small;">RESUMO: </span></b><br />
<b><span style="font-size: small;"> </span></b><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">O presente trabalho tem por objetivo demonstrar a formação do Estado Nacional chileno dentro do contexto latino americano, bem como a maneira pela qual o pensamento social daquela nação se desenvolveu a partir das diretrizes impostas pela oligarquia que dominava a recém formada república. Partindo do inicio da colonização espanhola, enquanto o Chile desempenhava o papel de capitania geral, até chegar ao final do século XIX, é possível perceber a trajetória do país, desde a sua independência até a sua afirmação enquanto Estado independente e soberano. A ênfase recai sobre a relação Estado e sociedade, como eles se formaram e como se complementam. </span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"> </span></span><b><span style="font-size: small;"></span></b><br />
<b><span style="font-size: small;">Palavras-chave</span></b><span style="font-size: small;"></span><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">: estado nacional, sociedade, nação. </span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial;">Artigo completo para baixar em pdf: <a href="http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Frevistas2.unibh.br%2Findex.php%2Fdchla%2Farticle%2Fview%2F685%2F383&h=wAQGBvduMAQFbSFgBd2b9L5ucp9RBwtO9SCMhHxJamt1HEg">http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Frevistas2.unibh.br%2Findex.php%2Fdchla%2Farticle%2Fview%2F685%2F383&h=wAQGBvduMAQFbSFgBd2b9L5ucp9RBwtO9SCMhHxJamt1HEg</a></span>Josimarhttp://www.blogger.com/profile/03718233649365071472noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3923261160621299507.post-82833125116482313742011-12-28T11:42:00.001-02:002011-12-28T11:50:42.768-02:00Muitos não fazem ideia de como as coisas mudaram durante o século XX!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/ILiLaRXHUr0?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>Josimarhttp://www.blogger.com/profile/03718233649365071472noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3923261160621299507.post-1431105455131185512011-12-25T10:51:00.000-02:002011-12-25T10:51:42.375-02:00O Nascimento de Jesus na Pós-Modernidade<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/vBjwBI5pSGo?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>Josimarhttp://www.blogger.com/profile/03718233649365071472noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3923261160621299507.post-54749228898722848752011-11-30T16:56:00.004-02:002012-04-04T18:31:42.617-03:00Educação brasileira<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="color: #414141; font-family: "Times New Roman","serif";"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><span style="color: #073763;">A Revista Vox Objetiva em sua edição de nº 28 trouxe uma reportagem de Lucas Alvarenga sobre a educação no Brasil intitulada: Passando a Limpo. Vejamos alguns trechos dela.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="color: black;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<br /></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><span style="color: white;">“... entre 2005 e 2009, o Brasil ampliou em 72% o investimento público por aluno no ensino básico? Pesquisadores brasileiros apresentam leituras diferentes para o mesmo tema e garantem: os fatos, observados isoladamente, não explicam a educação no país.<br />
<br />
Tanto, que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil dá mostras de que a educação está entre suas prioridades. Afinal, o número de pessoas que não havia completado o ensino médio no país caiu de 63% em 2007 para 59% em 2010. Além disso, o país registrou, no mesmo período, a maior elevação na quantia de recursos destinados por aluno da educação infantil e do ensino médio, 121%. Sinais de evolução que esbarram, porém, em outros números nada animadores.<br />
<br />
No exame internacional Pisa de 2006, o Brasil ficou em 54º lugar entre os 57 países avaliados em matemática e em 49º entre 56 países na avaliação sobre capacidade de leitura. Já no Enem 2010, o panorama foi ainda mais desolador. Entre as instituições de ensino que tiveram desempenho inferior à média nacional na prova objetiva (511,21 pontos), 96% eram públicas. Ao todo, 63% das escolas participantes ficaram abaixo da média, segundo o Ministério da Educação (MEC). E na ponta da tabela, apenas uma escola pública entre as 20 melhores do país.<br />
<br />
Mesmo com R$ 63,71 bilhões reservados este ano, as personagens da educação vêm protagonizando cenas de reivindicação pelo cumprimento do piso salarial, instituído na administração Lula, além de histórias como de Silvana dos Santos, mãe que, durante a greve dos professores em Minas Gerais, viu que a transferência de sua filha não foi a melhor das escolhas. A jovem ficou sem aulas na nova escola pública e a mãe, consternada. A fim de colaborar para a resolução destes problemas e em favor de uma melhor relação custo-benefício para o ensino, especialistas em educação verificam o quão eficientes são os gastos com o setor e mostram que o valor investido por aluno ainda está aquém dos padrões Internacionais.<br />
<br />
<strong>A meta é dez</strong><br />
Doutor em Educação pela Unimep-SP, Nelson Cardoso Amaral não dispensa os números. Categórico, o especialista em financiamento educacional compara realidades distintas para sustentar a bandeira em favor de 10% da riqueza nacional para educação até 2020. “Em 2008, o Brasil teve um PIB, corrigido pelo poder de compra, de US$ 2 trilhões, enquanto a Alemanha chegou a US$ 3 trilhões. O governo brasileiro aplicou 4,7% do PIB em educação, já o alemão, 4,6%. A população em idade educacional brasileira foi de 84 milhões e a germânica de 18 milhões. Se efetivarmos as contas de quanto Brasil e Alemanha gastaram por pessoa em idade educacional, concluímos que aqui se aplica US$ 959 e lá US$ 7.187. Uma grande diferença”, esmiúça. <o:p></o:p></span></span></div>
<span style="color: white;"><br /></span><br />
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="color: white;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 150%;">(...) O pesquisador compartilha tal argumentação com membros de movimentos sociais e estudantis e até mesmo com a cúpula do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea). Para estes, a intenção do MEC de se destinar 7% do PIB à educação até 2020 é insuficiente, apesar de a média de investimento nos países da OCDE se aproximar de 6%. A razão para a atual deficiência estaria em fatores como a parcela de pessoas em idade educacional, que compreende a faixa etária de 0 a 24 anos, frente à riqueza brasileira.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="color: white;"><br /></span><br />
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="color: white; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><span style="color: white;">(...) Nem todos os pesquisadores pensam igual a Amaral. “A quantidade de dinheiro destinada à educação no Brasil não está ruim. É claro que pode melhorar, mas isso é uma necessidade geral. A valorização do setor, com maiores investimentos, é uma decisão legítima e soberana. Vejamos, porém: os gastos nas redes estaduais e municipais se aproximam dos parâmetros internacionais. O problema do ensino no Brasil é, na verdade, de gestão de recursos”, argumenta Samuel Pessôa, doutor em Economia pela USP e chefe do Centro de Crescimento Econômico do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV).<br />
<br />
A fim de estudar os efeitos colaterais da má gerência e do desvio de verbas destinadas à educação no Brasil, pesquisadores desenvolveram um estudo pela PUC-Rio, junto à Universidade de Berkeley (EUA) e ao Banco Mundial. Assinado pelos economistas Claudio Ferraz, Frederico Finan e Diana Bello Moreira, “Corrupção, Má Gestão, e Desempenho Educacional: Evidências a Partir da Fiscalização dos Municípios” surgiu como possibilidade de se analisar as consequências de desvios sobre a disposição de bens e serviços públicos. “A educação é reconhecida de forma unânime como importante para o desenvolvimento de países e, dada a riqueza de dados educacionais no Brasil, o setor nos pareceu o candidato natural para estudar os efeitos da corrupção”, esclarece Diana, pós-doutoranda em Economia na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos."<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="color: white;"><br /></span><br />
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><span style="color: white;">No alto dos meus 42 anos e, desde que me entendo por gente, a educação, a saúde, o sistema carcerário e a segurança pública, sempre foram formas eficazes de se conseguir voto e verba para os Estados e Municípios. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<span style="color: white;"> </span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><span style="color: white;">É claro que o problema da educação do Brasil passa por um pouco das duas situações. Precisamos sim aumentar o investimento em educação e nos EDUCADORES, e não ficar manipulando os números de forma a parecerem favoráveis como demonstra a reportagem, pois realidades diferentes denotam atitudes diferentes e, por conseguinte, investimentos diferentes. Por outro lado o Governo que tem criar dispositivos para garantir que a verba destinada à educação chegue até as escolas, e mais, que sejam empregadas em busca de uma educação de qualidade. <o:p></o:p></span></span></div>
<span style="color: white;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><span style="color: white;">Para que isso possa acontecer, nós brasileiros, temos que nos espelhar na atitude dos nossos vizinhos do Chile, onde a população no dia das crianças saiu às ruas em apoio as manifestações dos estudantes em prol de uma educação de qualidade e gratuita.<o:p></o:p></span></span></div>
<br /><span style="color: white;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="color: white;"></span></div>
<span style="color: white;"><br /></span><br />
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial;"><span style="color: white;">Referencia:<o:p></o:p></span></span></span></div>
<span style="color: white;"><br /></span><br />
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="font-family: Arial;"><span style="color: white;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">Revista Vox Objetiva. Nº 28. Disponível em:</span> <span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;"><a href="http://www.voxobjetiva.com.br/materia_completa.php?id=429"><span style="text-decoration: none; text-underline: none;">http://www.voxobjetiva.com.br/materia_completa.php?id=429</span></a> . Acesso em: 30/11/2011.<o:p></o:p></span></span></span></div>Josimarhttp://www.blogger.com/profile/03718233649365071472noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3923261160621299507.post-49636717696334239882011-11-25T16:20:00.000-02:002011-11-25T16:20:50.466-02:00Chile: um caminho em busca da qualidade na educação<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">O Chile é um pequeno país da América do sul com cerca de 16 milhões de habitantes, que se caracteriza por possuir um excelente nível de escolaridade e baixos níveis de evasão escolar e de repetência.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“Segundo dados do Ministério da Educação (CHILE, 2009b), dois terços da população entre 25 e 34 anos (64%) completaram ao menos o ensino médio e cerca de três quartos dos jovens entre 15 e 19 anos (74%) estão cursando este mesmo nível de ensino.” (Britto, 2011, p. 4).</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">Muito embora, seus números referentes à educação representem um grau de superioridade frente à grande maioria dos países na América Latina, quando comparados com países como Inglaterra, França, USA, entre outros, percebemos que o Chile ainda se encontra muito distante em termos de qualidade na educação.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">Contudo, se fizermos uma retrospectiva da educação no Chile, logo perceberemos que ao longo dos anos vem se desenvolvendo políticas públicas em prol da melhoria da educação. È importante ressaltar que desde sua colonização, o ensino na América espanhola teve uma conotação diferente da América portuguesa. Provavelmente devido ao contexto em que se encontrava, “O Chile começou a desenvolver seu sistema de educação pública desde a independência no século XIX, muito antes, portanto, do que o Brasil.” (Campbell, 1959. Apud. Schwartzman, 2007, p.3). </div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">Na década de 60 no século XX, durante o mandato de Eduardo Freire, foi desenvolvido um audacioso projeto de reformulação da educação, no qual se aumentava os anos de estudo obrigatórios e se reestruturava o sistema escolar chileno, chegando ao final da década com um ensino fundamental quase universal.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Nos primeiros anos da década de 70, durante o governo de Salvador Allender, colocou-se em andamento o projeto <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Escuela Nacional Unificada, </i>que se por um lado procurava melhorar e ampliar as reformas anteriores, por outro, trazia um conteúdo ideológico que incentivava o controle das instituições de educação pelos políticos e pelos sindicalistas, o que conferia à educação chilena uma importância revolucionaria. </div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">Com o advento do golpe militar articulado por Augusto Pinochet, o sistema educacional foi modificado, e, o governo chileno, parou de suprir e controlar a qualidade da educação, abrindo espaço para que a iniciativa privada a assumisse. Assim, onde antes havia o direito à educação, passou a existir a livre escolha.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Durante o governo Pinochet desmantelou-se a educação que até então era centralizada, dando lugar a um sistema municipalizado onde a verba era destinada conforme o número de alunos. Como forma de incentivo à privatização do ensino, aos alunos que queriam estudar em escolas privadas, o governo concedia um vale para a realização das matriculas, o que provocou o crescimento da educação privada no Chile. “Introduzido em 1981 este sistema, ao longo dos anos, estimulou a criação de mais de mil escolas privadas subsidiadas, aumentando a participação do ensino privado de 20% para 40% das matrículas.” (Schwartzman, 2007, p.4).</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Assim as escolas públicas municipais passaram, de certa maneira, a concorrer com as escalas da iniciativa privada pela manutenção dos alunos. Porém, com pouco resultado prático. As escolas técnicas de nível médio, por exemplo, antes geridas pelo governo central, tiveram cerca de 12,5% de suas unidades transferidas para o controle de empresários. </div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;">“Em março de 1990, às vésperas de deixar o poder, o governo militar edita a “Ley Orgánica Constitucional de la Enseñanza”, conhecida como LOCE, que permanece em vigor até 2007 quando o governo de Michelle Bachelet, em resposta às manifestações estudantis e de professores, inicia sua substituição.” (Schwartzman, 2007, p.5).</div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">Mesmo com a mudança de governo e com o fim da ditadura, a LOCE permanece por mais dezesseis anos. O que se explica pelo fato de ser uma Lei constitucional e, pelo arranjo político acordado para a transição da ditadura para a democracia. Arranjo este, que não conferiu a Concertación uma maioria no plenário, o que impossibilitou a realização de mudanças na LOCE. Outro motivo importante para sua manutenção, apesar de ter sido editada durante a ditadura, é que a LOCE tinha certa coerência e trazia a perspectiva de alicerçar uma política de educação melhor que a anterior. Segundo Schwartzman os governos democráticos que se seguiram mantiveram um sistema universal de avaliação dos alunos em suas diversas disciplinas. Destarte, novas políticas de financiamento da educação foram surgindo, proporcionando um aumento substancial de verba e modificando o quadro do período Pinochet.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">Dentre os fatores importantes para as mudanças que aconteceram neste período, não podemos nos esquecer dos professores, que “... foram a peça fundamental no conjunto de melhorias da qualidade do ensino por meio da retomada do crescimento sustentado dos gastos públicos com educação, aliado a uma mudança radical do <i>status </i>da profissão docente.” (Britto, 2011, p.7). Neste contexto promoveu-se melhorias de condições de trabalho, melhorias estruturais, na gestão, mudança no calendário escolar, aumento de salários e uma crescente preocupação com os indicadores de qualidade na educação.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">Somente em 2006 as discussões sobre o ensino seriam retomadas no Chile, não antes de vários protestos de estudantes contra as reforma promovidas pelo governo da Concertacion. Estas manifestações estudantis ficaram conhecidas como a Revolta dos Pinguins. Passados três anos após o inicio das discussões, foi aprovada em 2009 a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Ley General de Educación</i> (LGE) para substituir a LOCE, porém, assegurou-se o papel de subsidiário do Estado e uma educação de qualidade para todos.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">No momento atual, 2011, novamente temos noticias de manifestações em favor de uma educação de qualidade e gratuita para todos no Chile, retomando assim a história de um povo que aprendeu a valorizar a educação escolar como um fator de extrema importância para o crescimento pessoal e nacional. Aprendizado este, fruto de uma política de valorização da educação e do reconhecimento da importância do corpo docente como fator primordial para obtenção e promoção de uma educação de qualidade. </div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">Percebemos que muitos brasileiros olham para as manifestações estudantis no Chile e vem apenas baderna, enquanto pessoas (brasileiros) que aprenderam a reconhecer o valor de uma educação de qualidade vêm uma luta pelos direitos de cidadão.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">Neste contexto, o Chile deixa um exemplo para toda a América latina no que diz respeito à consciência de que as reforma no campo da educação nacional tem que, obrigatoriamente, passar por toda a sociedade, e que, é preciso que se faça um pacto entre as diversas posições políticas, independente de qual seja sua ideologia. Outro aspecto, é que para se ter uma boa educação é preciso ter bons professores e bons salários, possibilitando desta forma, um maior investimento na formação do docente e consequentemente uma melhoria da qualidade no ensino. </div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;">Contudo é preciso destacar que as reformas adotadas pelo Chile na educação, não traz soluções prontas para as questões que cercam a educação na América Latina. Por outro lado, percebemos que apesar de possuir um dos melhores índices de educação da América Latina o Chile ainda tem um longo caminho a percorrer em busca de uma educação gratuita e de qualidade.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 2cm;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 2cm;"><br />
</div><br />
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">Referencias:</div><br />
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">BRITTO,<b> </b>Ariana.<b> Reformas educacionais no Chile: </b><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">A Vez do Agente. 2011. Disponível em: </span><a href="http://www.proac.uff.br/cede/sites/default/files/TD55.pdf"><span style="color: windowtext; font-family: "Arial","sans-serif"; text-decoration: none; text-underline: none;">www.proac.uff.br/cede/sites/default/files/TD55.pdf</span></a><cite><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">. </span></cite><cite><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-style: normal; mso-bidi-font-style: italic;">em: 17/11/2011.<o:p></o:p></span></cite></div><br />
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-style: italic; mso-bidi-font-weight: bold;">SCHWARTZMAN, Simon<b>. Chile: </b>Um Laboratório de Reformas Educacionais. Disponível em: </span><cite><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-style: normal; mso-bidi-font-style: italic;">www.schwartzman.org.br/simon/paper<b>Chile</b>.pdf. em: 15/11/2011.<o:p></o:p></span></cite></div><br />
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;"><br />
</div>Josimarhttp://www.blogger.com/profile/03718233649365071472noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3923261160621299507.post-63717840628732235222011-11-10T13:55:00.001-02:002011-11-10T13:57:26.056-02:00Internet e emburrecimento<h2 class="storytitle"> </h2><div style="float: right; margin-top: 15px;"><div style="border-right-color: rgb(190, 183, 175); border-right-style: dotted; border-right-width: 1px; float: left;"> <script src="http://platform.twitter.com/widgets.js" type="text/javascript">
</script> </div><div style="border: 1px currentColor; float: left; margin-left: 17px; width: 70px;"><script src="http://connect.facebook.net/pt_BR/all.js#xfbml=1">
</script> </div></div><div class="storycontent"><a href="http://smeira.blog.terra.com.br/files/2011/10/image19.png"><img align="left" alt="image" border="0" height="244" src="http://smeira.blog.terra.com.br/files/2011/10/image-thumb8.png" style="float: left; margin: 0px 5px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" width="184" /></a>reportagem recente da revista época pergunta se a "<a href="http://revistaepoca.globo.com/ideias/noticia/2011/10/internet-faz-mal-ao-cerebro-trecho.html"><strong><span style="color: #ff820c;">internet faz mal ao cérebro</span></strong></a>" e cita um número de estudiosos que aponta, entre os efeitos da rede, um aumento da distração, dispersão e um "emburrecimento" da população. entre os proponentes de tal avaliação do estado de coisas em rede está mark bauerlein, da emory university, autor de <a href="http://www.amazon.com/Dumbest-Generation-Stupefies-Americans-Jeopardizes/dp/1585427128/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1320012375&sr=8-1"><strong><span style="color: #ff820c;">The Dumbest Generation: How the Digital Age Stupefies Young Americans and Jeopardizes Our Future(Or, Don’t Trust Anyone Under 30)</span></strong></a>, publicado em 2008.<br />
talvez o argumento central do <a href="http://www.dumbestgeneration.com/"><strong><span style="color: #ff820c;">livro</span></strong></a> seja que, apesar das oportunidades de educação, aprendizado, ação política e atividade cultural nunca terem sido tão grandes como agora, exatamente por causa da rede, os candidatos a aprendiz [os mais jovens, na perspectiva do autor e do texto] se conectam apenas entre si, para uma espécie de "socialização da imaturidade", ao invés se servirem do ambiente da web para conexão com pais, professores e outros adultos relevantes. <a href="http://www.latimes.com/entertainment/la-et-book5-2008jul05,0,6248930.story"><strong><span style="color: #ff820c;">segundo bauerlein, o resultado é que</span></strong></a>…<br />
<blockquote><em>…instead of using the Web to learn about the wide world, young people instead mostly use it to gossip about each other and follow pop culture, relentlessly keeping up with the ever-shifting lingua franca of being cool in school.</em></blockquote>…<em>ao invés de usar a web para aprender sobre o grande mundo ao redor, os jovens usam a rede para fofocar uns sobre os outros e seguir a cultura pop, a todo tempo se mantendo atualizados com a sempre mutante língua franca que os torna "legais" na escola</em>.<br />
sei não. mas imagine que bauerlein esteja certo e os jovens estejam mesmo "emburrecendo" por causa da web e das redes sociais. bauerlein concorda que nunca se leu e escreveu tanto quanto hoje. segundo ele, o "problema" é que eles estão lendo e escrevendo as "coisas erradas": lá nos EUA a rede deveria estar sendo usada para ler mais <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/William_Shakespeare"><strong><span style="color: #ff820c;">shakespeare</span></strong></a>, <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/John_Milton"><strong><span style="color: #ff820c;">milton</span></strong></a>, a <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/American_literature#Realism.2C_Twain_and_James"><strong><span style="color: #ff820c;">grande literatura americana</span></strong></a> e discutir os problemas da sociedade e economia. <em>mutatis mutandis</em>, o adolescente local em rede deveria, ao fim do ensino médio –e só porque está na web, ter terminado <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Sert%C3%A3o:_Veredas"><strong><span style="color: #ff820c;">grande sertão: veredas</span></strong></a>, de guimarães rosa, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Romance_d'A_Pedra_do_Reino_e_o_Pr%C3%ADncipe_do_Sangue_do_Vai-e-Volta"><strong><span style="color: #ff820c;">o romance d’a pedra do reino e o príncipe do sangue do vai-e-volta</span></strong></a>, de ariano suassuna e a <a href="http://www.amazon.com/History-Mathematics-Second-Carl-Boyer/dp/0471543977"><strong><span style="color: #ff820c;">história da matemática</span></strong></a> de carl boyer. de preferência, claro, em inglês.<br />
tal expectativa é completamente infundada. não só para a web, mas para qualquer outra "tecnologia". imagine prover telas, pincéis e tintas a seja lá que grande grupo for e espere pra ver se acontece algum <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Picasso"><strong><span style="color: #ff820c;">picasso</span></strong></a> ou <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Fernand_L%C3%A9ger"><strong><span style="color: #ff820c;">léger</span></strong></a> em poucas semanas ou mesmo alguns anos. mesmo que haja um processo de educação e aculturação, de mudança de comportamento, um conjunto de movimentos que possa levar a graus de interesse e desenvolvimento de competências capazes de fazer nascer um <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Chagall"><strong><span style="color: #ff820c;">chagall</span></strong></a>, isso nem sempre –ou quase nunca- acontece.<br />
<a href="http://vocescubanas.com/voztraslasrejas_en/2009/07/19/another-one-another-blog/"><img height="349" src="http://vocescubanas.com/voztraslasrejas_en/files/2009/07/leger.jpg" style="margin: 0px 5px;" width="460" /></a><br />
como se não bastasse, como os mais jovens se conectariam aos mais velhos –para aprender, ou aprender mais, se estes demoraram muito a chegar na rede, perderam o ponto de entrada [faceBook, tecnologia feita por jovens para jovens, era só para estudantes no princípio] e, por conseguinte, <a href="http://bit.ly/SECXXI"><strong><span style="color: #ff820c;">a linguagem</span></strong></a>? <a href="http://www.eons.com/"><strong><span style="color: #ff820c;">eons</span></strong></a>, a rede social para idosos, não é exatamente quem está ditando as regras e padrões de comportamento. e as empresas e escolas, instituições em geral, <a href="http://bit.ly/HSMesa"><strong><span style="color: #ff820c;">assustadas com a democracia das redes sociais</span></strong></a>, uma espécie de 1968 online, resolveram se esconder do "problema" e o fizeram por muito tempo. e estão muito atrasadas no aprendizado da nova "linguagem".<br />
resultado? os jovens saíram na frente e estão à frente, onde vão continuar por muito tempo. e isso é muito bom, sejam quais forem as consequências.<br />
no processo de introdução de novas tecnologias de amplo impacto social, há uma mudança radical no espaço-tempo, na forma, conteúdo, significado e entendimento do que é feito e criado, do que acontece ou deixa de. e leva anos, muitos talvez, para que o equivalente [na web ou nas redes sociais] à pintura acima ser reconhecido como a expressão de um gênio, mesmo que apenas no novo contexto cultural induzido pelas novas tecnologias. e ainda mais tempo para que seja, de fato, uma obra prima em qualquer contexto.<br />
<a href="http://bit.ly/sDEgG3"><strong><span style="color: #ff820c;">estamos vivendo uma reinvenção do contemporâneo. em modo beta.</span></strong></a><br />
a reportagem da época e os argumentos de bauerlein e outros precisam levar em conta uma <a href="http://smeira.blog.terra.com.br/2011/10/05/a-grande-promessa-da-teoria-das-redes/"><strong><span style="color: #ff820c;">mudança como a que estamos vivendo na rede</span></strong></a> tem impactos muito maiores do que percebemos de dentro do espaço-tempo da mudança. pela própria natureza da coisa, não conseguimos entender o que está acontecendo antes de chegarmos em alguns arranjos mais estáveis dentro do processo. ao mesmo tempo, tendemos a superestimar o impacto das tecnologias no curto prazo e subestimar o mesmo efeito no longo, aforismo conhecido como a <a href="http://smeira.blog.terra.com.br/2011/10/03/tics-na-dcada-mudanas-e-mais-mudanas/"><strong><span style="color: #ff820c;">lei de amara</span></strong></a>.<br />
em um outro texto, bauerlein dá conta de uma outra mudança induzida por tecnologia que já começou a grassar nos estados unidos e que, em breve, vai rolar pelo resto do mundo: as escolas de indiana, entre outros estados, vão deixar de insistir na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Letra_cursiva"><strong><span style="color: #ff820c;">escrita cursiva</span></strong></a> [caligrafia já dançou há tempos] e <a href="http://chronicle.com/blogs/brainstorm/no-more-cursive/37592"><strong><span style="color: #ff820c;">partir para o teclado e o toque</span></strong></a>. bauerlein cita estudos que parecem garantir que construir as letras à mão [o cursivo] ajuda no processo de leitura e escrita. pode ser. mas como insistir que as crianças aprendam a ler e escrever de forma cursiva se, logo depois, esta "tecnologia" é descartada?<br />
estamos numa encruzilhada. os velhos métodos já não funcionam mais, pois o mundo aqui fora da da escola "passou" por ela. ao mesmo tempo, ainda não conseguimos entender o suficiente do presente para formatar os métodos e processos, juntamente com as tecnologias, que vão servir de base para aprender, no presente, o que vai ser essencial para o futuro.<br />
talvez não reste nenhuma outra alternativa a não ser tentar, errar e aprender. agora, enquanto o futuro ainda é recente. caso contrário, é olhar para o que o futuro parecia ser, no passado. a imagem abaixo, de 1910, tentava prever o que seriam as salas de aula do futuro, no ano 2000. vai ver que elas não são nem isso. e aí não é de assustar que os alunos, os "jovens", prefiram redes sociais e games. aqui pra nós, se eu fosse eles, estaria lá também. e estou.<br />
<a href="http://bit.ly/SECXXI"><img alt="image" border="0" height="272" src="http://smeira.blog.terra.com.br/files/2011/10/image20.png" style="margin: 0px 5px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" width="464" /></a><br />
PS: lá em 1968, nelson rodrigues [um dos mais competentes e deliciosos reacionários de todos os tempos] escrevia uma crônica [em maio... "<a href="http://books.google.com.br/books?id=Y5yD0xZswOEC&pg=PA247&lpg=PA247&dq=%22eis+o+fato+novo+na+vida+brasileira:+%E2%80%93o+culto+da+imaturidade%22&source=bl&ots=OfwBxs-Nzq&sig=O6jdQJIb95S5YveuJsHjY0_1l_Q&hl=en&ei=3HiuTv2wIouctwfwg8nvDg&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1&ved=0CBkQ6AEwAA#v=onepage&q=%22eis%20o%20fato%20novo%20na%20vida%20brasileira%3A%20%E2%80%93o%20culto%20da%20imaturidade%22&f=false"><strong><span style="color: #ff820c;">eis o fato novo na vida brasileira: –o culto da imaturidade</span></strong></a>"] onde desancava o "novo" teatro, os "jovens" diretores da época [como zé celso] e sua visão de mundo e da encenação, botava a plateia no rolo e dizia que, naqueles tempos, <em>o tempo exigia das pessoas plena imaturidade, </em>que <em>"neste final de século, a imaturidade é a musa perfeita, sereníssima, universal"</em> e que, por fim <em>"a inteligência está liquidando o teatro brasileiro".</em> vai ver, o <a href="http://www.releituras.com/nelsonr_bio.asp"><strong><span style="color: #ff820c;">grande recifense</span></strong></a> teria razão hoje: <em>a inteligência [juvenil] está liquidando a internet… </em><br />
<br />
<em>(Prof. Silvio Meira)</em></div>Josimarhttp://www.blogger.com/profile/03718233649365071472noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3923261160621299507.post-90622686655768564332011-09-14T08:59:00.005-03:002011-09-14T09:14:44.272-03:00Educação Feminina na Capitania das Minas Gerais no Século XVIII<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif";">Quando pensamos em educação feminina na Capitania das Minas Gerais no século XVIII, podemos falar em duas formas de educação, a escolar e a não escolar. Para falar da educação escolar devemos citar os dois recolhimentos que foram fundados no século XVIII, na Capitania de Minas, sendo o principal e mais renomado o de Nossa Senhora da Conceição de Monte Alegre de Macaúbas (fundado em 1716), considerado o melhor educandário para as mulheres da elite da Capitania. Em Macaúbas, segundo Villata (2007), a pratica de ensino se limitava as primeiras letras, à doutrina cristã, aos trabalhos de agulha e cantochão. Havia outro recolhimento que ficava <personname productid="em Minas Nova" w:st="on">em Minas Nova</personname>, em uma propriedade rural pertencente a uma da suas recolhidas, dedicado a Santa Ana, que chama-se Casa das Lágrimas, e se fez conhecer por sua pobreza. A pesar das diferenças, os dois funcionavam de maneira informal. Nestas duas casas se resumia toda a expectativa de educação escolar para mulheres, na Capitania de Minas Gerais, uma vez que as atenções educacionais, neste período, se voltavam quase que exclusivamente para os homens.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif";">Apesar das proibições da Coroa, a sociedade mineira preocupou-se em criar estes dois recolhimentos, onde se destinava as meninas até adquirirem idade para o casamento, àquelas que entrariam para a congregação religiosa, as viúvas e mulheres casadas procurando proteção e outras que o recolhimento era imposto pelos maridos por se comportarem mal ou por adultério. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 10pt;">“Na falta de instituições adequadas a esse fim, os conventos e recolhimentos da colônia supriam as necessidades da comunidade local, abrigando, na clausura, jovens à espera do momento adequado para tomarem estado, de acordo com o desejo de seus pais.” (Algranti, 1999).</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif";">Estas instituições com os seus muros deveriam funcionar como uma barreira para o mundo exterior. A educação que se esperava obter através dos recolhimentos, era a preparação de suas inclusas para uma vida virtuosa. Assim, puras, intocadas e bem preparadas para desempenhar suas funções domesticas, elas se encontravam prontas para escolher entre as duas opções que a sociedade naquele momento permitia, o casamento honrado ou a vida religiosa. Foi em busca desta educação virtuosa e na expectativa que suas filhas se mantivessem puras, que Chica da Silva internou suas nove filhas em Macaúbas.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif";">No intuito de compreendermos melhor em que situação se encontrava o ensino feminino neste período na America portuguesa, e em especial na Capitania de Minas Gerais, é preciso lembrar que mesmo em Portugal não existia um grande interesse em relação à educação feminina no século XVIII. Nesta perspectiva Lage (s/d), nos mostra que as <i style="mso-bidi-font-style: normal;">raparigas </i>só passaram a freqüentar as aulas<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> </i>no final do século XVIII, porém, o que vai prevalecer é uma educação moral e religiosa, ou seja, voltada para os deveres de mãe, que desempenharia a função de educar seus filhos. Como também relata Lopes (2000) em seu livro, onde segundo ela, a educação feminina ministrada na América portuguesa apontava para a desvalorização da instrução feminina, fruto de uma cultura ibérica, impregnada de valores árabes, que acreditavam que a mulher era inferior ao homem e, portanto não precisava aprender a ler e escrever e sim os afazeres domésticos.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif";">Sendo assim a educação que as recolhidas recebiam dentro destas casas, na Capitania de Minas, baseava-se nos valores cristãos e alguns princípios como costurar e fazer renda, que lhes permitissem serem boas esposas e mães dedicadas. “se não havia interesse com a educação feminina na Corte, menos interesse <personname productid="em suas Colônias" w:st="on">em suas Colônias</personname>” (Lage, s/d).</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif";">Quando falamos dos ofícios manuais, como costura, bordado e tecelagem, encontramos relatos e documentos de que este aprendizado poderia ocorrer no âmbito domiciliar, onde as relações familiares propiciavam o aprendizado desses saberes, que poderiam acontecer também pela mediação das mestras de costura, que além de ensinar o ofício, deveriam manter as órfãs em um ambiente honesto e recatado. Quando era este o caso, as órfãs deixavam a convivência familiar e eram entregues as mestras a fim de aprimorarem o exercício do ofício. Muitas vezes o aprendizado de um ofício com uma mestra, requeria um afastamento não apenas domiciliar, mas, ocasionalmente, exigia uma mudança para localidades vizinhas, como segundo Oliveira (2008) aconteceu com Bibiana.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif";">“</span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 10pt;">Seu pai Manoel Oliveira... morador na Vila de Sabará,... declarou em testamento que teve duas filhas com uma parda chamada Feliciana Maria do Carmo. Após a morte de Manoel, Damazo Francisco de Oliveira, assumiu a tutoria das duas órfãs, Biniana e Maria. Na prestação de contas ao juiz, declarou (...) não teve duvidas em ceder às rogativas que lhe fazia Feliciana Maria do Carmo, mãe das ditas órfãs... A mãe das meninas entregou Bibiana a Maria Martins, moradora <personname productid="em Santa Luzia" w:st="on">em Santa Luzia</personname>, “pára aperfeiçoar no exercício de tecer, em cuja casa se conserva com todo honestidade”... Maria permaneceu em sua companhia... “com toda honestidade.” ”(Oliveira, 2008).</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif";">Assim percebemos que a introdução das mulheres na educação não escolar, não acontecia somente no ambiente domestico, ocorria também fora da família. É importante lembrar que a família no século XVIII, ainda não é necessariamente a família cristã, uma vez que a família neste período engloba varias pessoas, como concubinas e filhos ilegítimos, formando uma organização que transcende a ideia da família tradicional. O que segundo Oliveira (2008) não diminuía o zelo na criação e na educação moral dos órfãos e órfãs. Os tutores tinham uma grande preocupação em relatar aos juízes de Órfãos que aqueles que lhe cabiam a tutela eram bem criados e alimentos com amor e caridade, e no caso das Órfãs havia o cuidado de afirmar que viviam com honra e honestidade.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif";">A preocupação em preservar a honra das órfãs levava aos tutores a ter o cuidado de não apenas criá-las e possibilitá-las a aprendizagem de um ofício, havia ainda por parte dos tutores uma grande preocupação com a educação voltada para religião. Através dos inventários esta situação se evidencia quando os tutores requerem os rendimentos das órfãs para oferecer vestuário adequado afim de que elas participassem de ritos religiosos como as celebrações das missas.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 10pt;">“Em 1787, António da Rocha, disse que sua tutelada, a órfã Josefa, filha do falecido José Francisco Pascoal, vivia em companhia da mãe, Joana Pereira, que desde a morte do inventariado vinha sustentando e vestindo a menina conforme suas posses. No entanto, a menina agora se acha precisando de roupas para ouvir missas nos dias de preceito...” (Oliveira, 2008).</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif";">Conforme Oliveira (2008), nas declaração emitidas pelos Juízes de Órfãos é explicita a aprovação para esse forma de ocupação e aprendizagem, entretanto, não se encontrou nenhum documento no qual o juiz exigisse uma educação letrada para as órfãs.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif";"></span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif";">Neste contexto, percebemos que a grande preocupação ao que se refere à educação feminina no século XVIII, se restringiu em cuidar que as meninas abastardas fossem devidamente preparadas para se tornarem boas esposas e excelentes mães de família. Já as meninas de famílias com menos posses, ou órfãs, eram encaminhadas as mestras para aprenderem ou aperfeiçoarem o ofício da costura. Sendo que em nenhum dos dois casos encontramos indícios de preocupação com o ensino da escrita ou da leitura..</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><span style="font-family: "Times New Roman", "serif";"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 10pt;">Referências:</span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black; font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: xx-small;">ALGRANTI, Leila Menzan. HONRADAS E DEVOTAS: Mulheres da Colônia – condição feminina nos conventos e recolhimentos do Sudeste do Brasil, 1750-1822. 2ª. Ed., Rio de Janeiro: José Olympio, 1999.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: xx-small;"><br />
<span style="color: black;"></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: xx-small;"><span style="color: black;">FONSECA, Thais Nivia de Lima. SEGUNDO A QUALIDFADE DE SUAS PESSOAS E FAZENDAS: Estratégias educativas na sociedade mineira colonial. Disponível em: </span><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752006000100010"><span style="color: black; text-decoration: none; text-underline: none;">www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752006000100010</span></a><span style="color: black;">&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 15 de março de 2010.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: xx-small;"><br />
<span style="color: black;"></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif";"><span style="color: black; font-size: xx-small;">LAGE, Ana Cristina Pereira. RELAÇÕES POLÍTICO RELIGIOSAS NOS RECOLHIMENTOPS FEMININOS DE MINAS GERAIS NOS SÉCULOS XVIII E INÍCIO DO XIX.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: xx-small;"><br />
<span style="color: black;"></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black; font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: xx-small;">LOPES, Eliane Marta Teixeira Lopes; FILHO, Luciano Mendes Faria; VEIGA e Cynthia Greive (orgs). 500 ANOS DE EDUCAÇÃO NO BRASIL. Ed. Autentica. Belo Horizonte – 2000. In: RIBEIRO, Arilda Miranda Ribeiro.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: xx-small;"><br />
<span style="color: black;"></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif";"><span style="color: black; font-size: xx-small;">OLIVEIRA, Cláudia Fernanda. EDUCAÇÃO FEMININA NA COMARCA DO RIO DAS VELHAS (1750/1800): A construção de um padrão ideal de ser mulher e sua inserção na sociedade colonial mineira. UFMG. Belo Horizonte – 2008. Disponível em: </span><a href="http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/1843/FAEC-83VMJS/1/diserta"><span style="color: black; font-size: xx-small; text-decoration: none; text-underline: none;">http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/1843/FAEC-83VMJS/1/diserta</span></a><span style="color: black; font-size: xx-small;"> o claudia fernanda de oliveira.pdf. Acesso em: 22 de março de 2010.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: xx-small;"><br />
<span style="color: black;"></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black; font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: xx-small;">RESENDE, Maria Efigênia Lage; VILLATA, Luis Carlos (orgs). HISTÓRIA DE MINAS GERAIS: As minas setecentistas Vol. 2. Ed. Autentica. Belo Horizonte – 2007.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: xx-small;"><br />
<span style="color: black;"></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black; font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: xx-small;">VILLALTA, Luiz Carlos. TERMO DE MARIANA: História e documentação. Ed. UFOP. Ouro Preto – 1998.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"></div>Josimarhttp://www.blogger.com/profile/03718233649365071472noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3923261160621299507.post-1783992803484747602011-09-08T10:20:00.001-03:002011-09-09T15:56:20.839-03:00Nova modalidade de leitura?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-8653VulE_0c/Tmi_EGLM6xI/AAAAAAAAADU/BOWTP7QE3Q8/s1600/image00111.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" nba="true" src="http://1.bp.blogspot.com/-8653VulE_0c/Tmi_EGLM6xI/AAAAAAAAADU/BOWTP7QE3Q8/s1600/image00111.jpg" /></a></div>E ainda há quem pergunte por que não temos investimentos direcionados para qualidade na educação!Josimarhttp://www.blogger.com/profile/03718233649365071472noreply@blogger.com0