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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Especialista em Docência do Ensino Superior pela Fibh e graduado em História pelo Centro Universitário de Belo Horizonte. Atualmente é professor do ensino médio. Tem experiência na área de História, com ênfase em História da tecnologia na educação.

domingo, 15 de abril de 2012

Google Art Project chega ao Brasil.


O "Google Art Project" acaba de chegar ao Brasil. E você pode se perguntar: e daí? Criado em 2011 para tornar obras de arte de todo o mundo mais acessível, o Google Art Project é uma espécie de "Street View" para museus e galerias. São mais de 150 espaços totalmente digitalizados em 40 países que, no total, somam mais de 30 mil peças de arte em alta resolução. Uma verdadeira viagem virtual!
Esta semana, o Museu de Arte Moderna de São Paulo e a Pinacoteca do Estado de São Paulo passaram a fazer parte desse projeto com quase 200 obras nacionais digitalizadas. O objetivo, além de levar mais cultura para a web, é criar a oportunidade para pessoas do mundo inteiro conhecerem esses acervos. O "Art Project" é uma nova forma de interação com a arte e complementa as visitas aos mais renomados museus mundo afora.
Mais do que as obras em alta resolução, o projeto permite que o visitante virtual faça um passeio dentro dos museus, sala por sala. Assim, é possível conhecer exatamente onde cada peça está localizada. Mas, tão bacana quanto visitar virtualmente essas salas, é saber como essas imagens são produzidas!
Tudo é feito com este "trolley", um carrinho que possui quinze câmeras de alta definição em 360º, e recria o ambiente usando exatamente a mesma tecnologia do "Street View". Algumas imagens atingem os 7 bilhões de pixels, suficiente para aproximar o zoom e ver detalhes até da tela usada pelo artista. São detalhes que você talvez nem visse, mesmo que estivesse de frente para o quadro.
Alessandro Germano, gerente de novos negócios do Google, comenta que "você tem essa impressão quando está navegando na ferramenta e consegue girar e olhar para cima ou para baixo". Ele explica que, "além disso, há no carrinho três feixes de laser, um na frente e um de cada lado". Alessandro explica que eles servem para criar uma noção de distância até uma parede, obstáculo ou obra. Os lasers também ajudam quem está "pilotando" o carrinho: "A pessoa consegue navegar sem precisar se preocupar tanto com o trajeto ou com a ação de olhar para o trajeto", diz.
Esse mesmo laser serve também para detectar a profundidade de algumas esculturas e dar ainda mais realismo às imagens captadas. Interessante é que o "Art Project"não se limita somente a museus e galerias de arte.
Alessandro diz que no próprio MAM, há o exemplo da escultura dos gêmeos, que fica do lado de fora do museu. Assim como há palácios e até a Casa Branca, nos EUA, que "não é tecnicamente um museu, mas é uma galeria de arte", explica: "Temos exemplos mais radicais, como uma galeria de arte rupestre nas rochas, na África do Sul, que fica totalmente ao ar livre e que também está no projeto".
No "Art Project", o visitante pode navegar pelas obras usando o nome do artista, museu, país de origem e até pelo período histórico da peça. O serviço já está integrado com as redes sociais Google Plus e também com o Facebook. A ideia é que os usuários criem e compartilhem suas próprias galerias.

Quer viajar você também e conhecer, além dos museus nacionais, acervos como o MoMa, em Nova York ou o Palácio de Versailles, na França?. Divirta-se!


Obs.: Vale lembrar que aqui no Brasil nós já tínhemos acesso ao passeio virtual a vários museus através do site Era Virtual, cujo o link se encontra em nosso blog desde sua criação.




 




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